Capítulo oito.

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"Entre a tensão e a tentação, a loucura se torna um jogo, onde a adrenalina corre solta, alimentando a paixão que queima intensamente."
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O mascarado não disse nada, absolutamente nada. O silêncio dele era tão forte que parecia gritar. Ao invés disso, ele me olhou por alguns segundos — e eu juro que podia sentir cada centímetro do meu corpo ser desvendado por aquele olhar oculto. Aquele desgraçado sabia exatamente o que estava fazendo, o que o silêncio dele fazia comigo. Não precisava de palavras para me desestabilizar.

Jungkook, ou Clark, como eles gostavam de chamar aqui, se levantou e se sentou no banco à minha frente, o corpo dele relaxou, mas os olhos estão fixos em mim, mesmo que escondidos pela máscara. Aquela porra de máscara, que ao invés de me afastar, só tornava tudo mais intenso.

Ele não diz nada, por que não diz? Talvez ele queira que eu fique nessa dúvida se realmente é ele, mas eu sei que é. A energia dele, esses maltidos olhos, são qualidades muito específicas. Se Jungook  não fosse tão insuportável na empresa, eu facilmente teria uma quedinha por ele.

Mas não é o caso, eu mal o conheço... E já o odeio com todas as minhas forças.

Eu podia sentir o calor irradiando dele, mesmo a distância, e quando ele estendeu a mão, eu hesitei por um segundo, mas meu corpo se moveu por conta própria. Fui na direção dele, como se alguma força invisível me puxasse para mais perto.

Antes que eu pudesse processar o que estava acontecendo, ele segurou minha cintura, e, em um movimento que parecia natural demais para ele, me puxou até o seu colo. Fiquei ali, sentado sobre o Jeon, uma posição íntima demais para alguém que não tinha trocado uma única palavra comigo.

Os dedos dele começaram a traçar linhas na minha pele, começando pelas minhas coxas, subindo até minha cintura, os toques são tão suaves que pareciam apenas roçar minha pele. Meu corpo se arrepiou quase instantaneamente. Eu odeio como ele tem controle até disso.

Por um segundo, pensei em me levantar, em empurrá-lo, em fazer qualquer coisa que me colocasse de volta no comando da situação. Mas, de novo, eu não fiz nada. Fiquei ali, sentindo os toques dele, a respiração quente dele contra minha pele, e o silêncio denso que pairava entre nós.

A mão dele subiu para minha cintura, os dedos começaram a brincar com o tecido da minha camisa, como se estivesse decidindo se ia tirá-la ou não. O toque era lento, calculado, como se estivesse saboreando cada segundo. Ele queria me testar, eu sabia disso. E, de algum jeito, eu estava deixando.

O que me irritava mais não era o fato de ele estar me provocando — era o fato de que eu estava gostando. A adrenalina corria pelas minhas veias de um jeito que eu nunca tinha experimentado antes. Era diferente, novo, perigoso. Mas ao mesmo tempo... viciante.

Set me free - Dancing with fire.Onde histórias criam vida. Descubra agora