O fim do silêncio.

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Quando suas pernas não funcionarem como antes
E eu não conseguir fazer você se apaixonar completamente.
Sua boca ainda se lembrará do gosto do meu amor?

Seus olhos ainda sorrirão junto de suas bochechas?
É, querido, eu te amarei até que tenhamos 70 anos

E, amor, meu coração ainda se apaixonaria tão intensamente como foi aos 23 anos.

Então, amor, agora, me abrace amorosamente

Beije-me sob a luz de mil estrelas

Coloque sua cabeça sobre meu coração acelerado

Estou pensando alto...
E talvez nós tenhamos encontrado o amor bem aqui onde estamos.

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#Foguinhoekooko.

O som da chuva batendo contra a janela é constante, implacável, como se o céu estivesse desabando

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O som da chuva batendo contra a janela é constante, implacável, como se o céu estivesse desabando. O frio se arrasta pelo quarto, infiltrando-se nas paredes e nos meus ossos. O relógio marca duas da manhã, mas o tempo parece irrelevante, um conceito distante. Estou sentado na beira da cama, com os olhos fixos na escuridão do lado de fora, observando as gotas de chuva escorrerem pelo vidro. Tudo está em silêncio, exceto pela tempestade lá fora, que parece refletir a confusão dentro de mim.

A porta se abre com um ranger baixo. Sem me virar, respondo automaticamente:

— Eu já disse que não estou com fome, Namjoon.

Já é a quinta vez que ele tenta me tirar do quarto, mas eu não consigo sair.

Esperava que Namjoon continuasse insistindo como ele faz, preocupado com o fato de eu não ter comido nada direito nos últimos dias. Mas o silêncio que se seguiu não era o de Namjoon. Algo está diferente. Viro-me lentamente e, assim que meus olhos encontram a figura na porta, fico paralisado.

Jimin...

Ele está parado ali, todo molhado, as roupas encharcadas grudadas em seu corpo. Seus cabelos pingam, e seus olhos, vermelhos e inchados, parecem ter chorado por horas. O olhar que ele me lança é devastador. Toda a força, toda a energia que eu associava a ele, parece ter sido drenada. Ele está quebrado, desfeito.

— Jimin... — minha voz sai em um sussurro, carregada de receio. Não sei o que ele descobriu, mas posso imaginar. Meu coração bate acelerado no peito, a culpa e o medo me consumindo.

— Posso... posso ficar aqui? — sua voz falha, e antes que eu possa responder, ele desaba. Seu corpo treme, e o choro que ele tenta conter se liberta, enchendo o quarto com sua dor.

Set me free - Dancing with fire.Onde histórias criam vida. Descubra agora