Capítulo 24

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Capítulo 24

Helena intensificava seus movimentos, sugando com mais vontade, enquanto Adrian se esforçava para manter o controle. Ele jogou a cabeça para trás, os dedos afundando no estofado do sofá. Cada toque dos lábios dela era uma mistura de prazer e tortura, uma tensão deliciosa que crescia a cada segundo.

Seu corpo tremia levemente, e ele sabia que estava perto do limite. Mas resistia. Ele queria prolongar aquele momento, queria sentir o máximo possível daquilo que ela estava proporcionando. Seus testículos se contraíam de forma involuntária, o corpo reagindo à maneira como Helena o dominava.

Ela parecia perceber o estado dele, sentindo os músculos de Adrian se enrijecerem. Isso a fez continuar, com uma intensidade ainda maior, determinada a levá-lo ao êxtase. Seus olhos se levantaram por um breve momento, apenas para ver a expressão de completo abandono no rosto dele, o que a deixou ainda mais provocadora.

Adrian estava à beira de perder o controle. Cada toque, cada carícia dos lábios famintos de Helena, fazia com que ele sentisse sua resistência se esvaindo. Seus gemidos começaram a escapar com mais frequência, o desejo de liberar sua semente ficando cada vez mais impossível de segurar.

— Helena... — ele sussurrou com a voz rouca, quase como um aviso, mas não conseguia terminar a frase. Ela sabia que ele estava perto do limite, mas não diminuiu o ritmo. Em vez disso, continuou com ainda mais intensidade, querendo vê-lo sucumbir completamente.

Finalmente, ele sentiu seu corpo explodir em uma onda de prazer. Seus quadris se ergueram involuntariamente, os gemidos se tornaram mais altos e o corpo dele se contorceu sob o toque dela, liberando tudo o que ele havia segurado até aquele momento.

Em seguida, ela lambeu os lábios lentamente, mantendo os olhos fixos nos dele. Em um movimento suave, ficou em pé e retirou a parte de baixo da lingerie, revelando sua pele suave. Então, sentou-se em seu colo, desejando senti-lo ao seu redor por completo.

Ele ainda respirava com dificuldade, seu corpo tentando se recuperar do prazer que ela lhe proporcionara, mas seu desejo permanecia implacável. Seu membro ainda estava rígido, pulsando com uma necessidade urgente de tê-la por completo. Seus olhos a acompanhavam enquanto ela se ajeitava em seu colo, a tensão elétrica entre eles quase palpável.

Ela roçou a pele delicadamente contra o corpo dele, provocando-o, antes de sussurrar em seu ouvido, a voz carregada de desejo:

— Você me quer assim, não é? — sua voz era um misto de sedução e malícia.

Adrian gemeu baixo, incapaz de negar, seus dedos se apertando contra a cintura dela enquanto a guiava em sua direção.

— Estou louco para sentir você — ele murmurou, o olhar fixo nos dela, a respiração entrecortada. — Quente... e perfeita.

Ela sorriu de canto, deslizando lentamente contra ele, provocando-o ainda mais.

— Então me sinta — ela sussurrou, os lábios a milímetros dos dele. — Mas vai ter que se segurar... quero que dure.

Ele mordeu o lábio, os músculos tensos enquanto tentava conter o impulso de tomá-la de uma vez. O toque dela era puro fogo, e a ideia de resistir ao prazer que o consumia era um desafio tentador.

— Não sei quanto tempo vou aguentar... — ele confessou, a voz rouca de desejo.

Ela sorriu, os olhos brilhando de provocação.

— Então vamos descobrir juntos.

Ele acordou de repente, seu corpo pesado afundado no sofá de couro. Ainda vestido com o terno amassado do dia anterior, a cabeça latejava levemente enquanto os primeiros raios de sol penetravam pelas cortinas da sala. O som estridente do telefone cortava o silêncio da manhã, trazendo-o de volta à realidade. Ele piscou algumas vezes, tentando processar o que estava acontecendo.

"Foi tudo um sonho?", pensou, ainda atordoado. A cena da noite anterior, Helena à sua porta, o perfume intoxicante dela, os olhares carregados de tensão, os beijos... Tudo parecia tão real. Mas, ao olhar ao redor, percebeu que estava sozinho, jogado no sofá como se nunca tivesse se movido dali. A visão erótica e a sensualidade de Helena desapareceram como fumaça. Tudo não passara de um devaneio, um sonho erótico que o havia enganado.

Com um suspiro profundo, Adrian sentou-se e esfregou os olhos, ainda confuso. O telefone continuava a tocar insistentemente, arrancando-o de seus pensamentos. Ele alcançou o aparelho e atendeu sem nem ao menos checar quem era.

— Alô? — Sua voz saiu rouca e sonolenta.

— Senhor Turner? É o Rafael. — A voz do seu secretário ecoou pelo telefone, formal e pontual como sempre. — Estou ligando para confirmar a reunião das nove. É preciso revisar os documentos antes.

Ele se recostou no sofá, deixando escapar um suspiro enquanto passava a mão pelo rosto.

— Certo, Rafael. Estarei aí a tempo. — Ele desligou antes que o secretário pudesse dizer mais alguma coisa, ainda processando o fato de que tudo aquilo não passara de sua mente pregando peças.

O desconforto no corpo o fez perceber que precisava se arrumar rápido. Tirou o paletó amassado, jogando-o de lado, e foi para o quarto. Enquanto tomava uma ducha rápida, a água gelada o despertando do sono e o ajudando a conter uma ereção persistente. Não conseguia deixar de pensar em Helena. Mesmo que tivesse sido um sonho, a intensidade da atração que sentia por ela estava ficando cada vez mais difícil de ignorar.

Terminado o banho, vestiu um novo terno e ajeitou a gravata diante do espelho, tentando focar no trabalho à frente. Ele não podia se deixar levar por devaneios. Não agora. O dia seria longo, com a reunião importante marcada para logo cedo.

Quando finalmente estava pronto, ele pegou sua pasta de documentos e saiu em direção ao escritório, determinado a afastar qualquer pensamento sobre a mulher que o perturbava até em seus sonhos. Hoje, precisava ser o Adrian Turner, implacável nos negócios, e nada mais.

***

Adrian estava finalizando os preparativos para a reunião das nove quando seu telefone tocou, interrompendo seu foco nos documentos. Ele verificou o visor e viu o nome de seu advogado, o que o fez levantar uma sobrancelha. Deslizou o dedo pela tela e atendeu.

— Turner. — Sua voz foi direta, como sempre.

— Bom dia, senhor Turner. Precisamos que o senhor assine os documentos do contrato de noivado ainda hoje, conforme combinado. Podemos marcar um horário? — O advogado falou de maneira profissional e objetiva.

Adrian olhou para o relógio. A manhã estava ocupada, mas ele sabia que quanto mais cedo resolvesse esse assunto, melhor. Era essencial garantir que o contrato estivesse em ordem antes de qualquer imprevisto.

— Podemos marcar para o início da tarde? — Adrian sugeriu, já ajustando sua agenda mentalmente.

— Claro, às duas da tarde está bom para o senhor?

— Perfeito — Adrian respondeu de imediato. — Vou garantir que tudo esteja pronto até lá.

Após desligar a ligação, ele imediatamente pensou em Helena. Eles precisavam estar juntos para a assinatura do contrato, e ele sabia que precisaria combinar com ela o horário e o local. Pegou o telefone novamente e ligou para ela.

— Adrian? — Helena atendeu com uma voz levemente surpresa.

— Oi, Helena. Eu recebi uma ligação do advogado, precisamos ir assinar o contrato hoje. Podemos nos encontrar na advocacia às duas da tarde?

Do outro lado da linha, Helena ficou em silêncio por um momento. Ela sabia que isso fazia parte do acordo, mas ainda era estranho pensar em assinar um contrato de noivado falso.

— Tudo bem, às duas estarei lá. — Ela confirmou, sem muita hesitação.

— Ótimo. Vou te esperar lá. — Adrian finalizou, a voz mais suave, mas sem perder a formalidade. — Até mais tarde.

Ao desligar, Adrian suspirou profundamente, organizando mentalmente o restante do seu dia. Agora que tudo estava acertado, ele podia focar na reunião que começaria em poucos minutos.

Casada Por Contrato com o CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora