Casada Por Contrato com o CEO

Capítulo 65

Capítulo 65

Ao entrar na sala, Helena sente seu coração bater um pouco mais forte ao ver Adrian relaxado no sofá, os olhos fixos na televisão, e um leve sorriso nos lábios. Ele estava de costas para a porta, sem notar sua presença.

Ela se aproxima devagar, sorrindo, e ele finalmente se vira ao ouvir o barulho da porta sendo fechada. Adrian ergue os olhos e sorri ao vê-la ali.

— Bom dia, minha guerreira. Dormiu bem? — ele pergunta, a voz suave, mas carregada de carinho, enquanto a observa cuidadosamente.

— Dormi, sim... apesar de tudo. — Helena dá um passo mais perto, o olhar curioso e um pouco travesso.

Adrian repara na forma como ela o observa, e seu sorriso se intensifica. Ele se levanta devagar, ainda mais impressionante visto de perto. Sem desviar o olhar dela, ele passa uma mão por seus cabelos e então pergunta, com um tom provocador:

— Alguma coisa interessante para ver aqui, sra. Turner?

Helena solta uma risadinha e morde o lábio, sem esconder o brilho nos olhos.

— Talvez... tenha algo, sim. — Ela ergue uma sobrancelha e deixa que seu olhar percorra o peito nu dele. — Pensei que já estivesse no trabalho.

Adrian ri e coloca as mãos nos bolsos da calça de moletom, ainda mantendo o ar descontraído.

— Achei que seria melhor cuidar de você por mais um dia. — Ele se aproxima dela e a segura levemente pela cintura. — Não quero você se machucando ainda mais, sra. Turner.

Ela o observa, surpresa com o toque carinhoso e cuidadoso, mas com o coração acelerado. Encostando a cabeça no peito dele, Helena suspira.

— Eu tenho sorte de ter um marido tão dedicado...

Adrian a abraça e, ainda em um tom suave, sussurra:

— E eu tenho sorte de ter a mulher mais corajosa do mundo.

Eles ficam ali, abraçados por alguns momentos, Helena sentindo o calor e o conforto dos braços dele. Ela ergue o rosto, e eles trocam um olhar intenso antes de se beijarem, o carinho e a paixão misturados em cada gesto.

— Que tal... ficarmos aqui só mais um pouco? — ele sugere, sorrindo para ela.

— Acho uma ótima ideia...

Adrian desce as mãos pelas laterais do corpo dela, os dedos percorrendo cada curva com cuidado e carinho, o toque leve e delicado para não encostar no ombro machucado.

Ele a observa com uma intensidade que faz Helena sentir um arrepio percorrer seu corpo. Lentamente, ele a ergue, segurando-a pelos quadris com firmeza, mas sem perder o toque gentil, e a deita sobre a mesa da sala de estar.

Enquanto ela o observa, os olhos conectados, ele desfaz o nó do roupão com calma, cada movimento carregado de desejo e admiração. Ao ver o corpo dela se revelar, um sorriso satisfeito aparece em seu rosto, e ele desliza a mão pela cintura dela, aproveitando cada detalhe.

— Ah, querida... você é tão linda — ele murmura, a voz baixa e carregada de emoção, enquanto seus olhos percorrem cada centímetro do corpo dela, como se quisesse guardar a imagem para sempre.

Helena sorri e leva a mão ao rosto dele, acariciando-o de leve, ainda sem desviar o olhar.

— E eu... eu tenho o melhor marido do mundo. — Ela sussurra, sentindo o coração bater forte enquanto ele a admira.

Adrian inclina-se, depositando um beijo suave no pescoço dela, descendo lentamente até o ombro bom, e sussurra:

— Não sei o que faria se algo tivesse acontecido com você.

Helena fecha os olhos, sentindo o carinho e a devoção em cada toque. Ele percorre o corpo dela com beijos, cada gesto cuidadoso e cheio de amor, fazendo-a sentir-se segura e desejada.

Helena manteve os olhos fechados por alguns segundos, respirando fundo enquanto a dúvida invadia seus pensamentos. Sua mente oscilava entre a entrega genuína que vinha experimentando com Adrian e a realidade de que aquele casamento ainda era, no fundo, um contrato. A ideia de baixar a guarda e se entregar completamente a ele a fazia estremecer, e, por um breve instante, seu corpo ficou tenso. Adrian percebeu imediatamente e a olhou com cuidado, sem pressão, mas com uma ternura que quase desarmava sua hesitação.

Ele pousou uma das mãos em seu rosto, o polegar acariciando sua bochecha enquanto falava baixinho.

— Ei... — disse ele, com um sorriso leve e tranquilizador. — Está tudo bem. Não precisa esconder nada de mim, Helena.

Ela abriu os olhos e encontrou o olhar firme e admirado de Adrian. Aquele olhar a fazia se sentir especial, vista e respeitada de uma forma que poucas vezes experimentara. Mas, ao mesmo tempo, trazia de volta o dilema que a consumia por dentro: até que ponto aquilo era real para ele?

— Adrian... — ela começou, hesitante, e desviou o olhar por um segundo antes de voltar a encará-lo. — Às vezes, fico pensando no que realmente somos... No que isso significa...

Ele inclinou-se um pouco mais para perto dela, os olhos fixos nos dela, e disse com a voz suave:

— Sei que começamos tudo de um jeito complicado. Mas nada do que sinto agora é por obrigação ou por contrato, Helena. Acredite em mim, você é tudo o que eu quero — ele segurou suas mãos. — Eu não preciso que você se entregue de uma vez... só quero que confie em mim, um passo de cada vez. Vou estar aqui, ao seu lado, até que todas essas dúvidas desapareçam.

As palavras de Adrian ressoaram fundo dentro dela. Lentamente, Helena relaxou, permitindo-se deixar de lado o peso daquela dúvida por um momento e apenas sentir o calor e a segurança daquele instante. Ela sorriu levemente, um sorriso que revelava alívio e esperança.

— Obrigada por ser... tão especial — murmurou, a voz embargada.

Ele retribuiu o sorriso, aproximando-se para lhe dar um beijo suave e cheio de afeto fazendo ela se levantar e a olhar nos olhos.

— Não precisa agradecer. Eu só quero fazer você feliz, Helena.

Adrian voltou a se concentrar no momento, puxando o elástico da calça para baixo até liberar seu membro, rígido e pulsante. Ao vê-lo assim, Helena não conseguiu evitar um olhar surpreso e desejoso, e, quase sem perceber, passou a língua pelos lábios. Ele soltou uma risada baixa, gostando da reação dela.

— Gostou do que vê? — ele provocou com um sorriso satisfeito.

Helena mordeu o lábio, o rosto corando levemente, mas o desejo em seu olhar era evidente.

— Muito... — respondeu, a voz suave, como um convite.

Adrian se inclinou mais perto, e o calor entre eles aumentou. Cada gesto, cada olhar, parecia reforçar o desejo que crescia e tomava conta do momento.