Ela sentou-se perto de mim e, por um milagre dos milagres, realmente falou comigo. "Você tem uma coleção bacana de materiais de escritório aí," comentou. Fiz que sim. Ela não falou mais nada por um tempo, mas eu estava prestando bastante atenção ao suave som de sua respiração. Ela estava tão perto, a apenas alguns centímetros de distância. "Eu sinto muito," ela falou.
"Por tudo o que aconteceu ontem." "Eu também," menti. Ela pegou uma caneta e tirou a tampa, examinando a ponta como se fosse a coisa mais interessante que ela já havia visto. "Eu não queria que as coisas saíssem do controle," ela disse. "Não é um começo muito bom pra nós, né?"
"O nosso relacionamento ainda nem começou," respondi. "Oficialmente."
"Eu sei. Desculpa por ter ido embora. Eu só achei que ia ser melhor se eu..." ela apertou bem os olhos por um instante.
"Talvez fosse melhor a gente não falar sobre isso," ela disse, então. "Apenas saiba que eu sinto muito e eu não vou deixar isso acontecer de novo."
"Claro," falei. "Mudando de assunto, o que você acha da gente jogar todas as minhas coisas em uma fogueira gigante?" "Parece um desperdício de esforço," ela respondeu, sorrindo. "A gente devia ter feito isso antes de ter todo o trabalho de trazer tudo isso pra cá."
"Antes de você ter todo o trabalho, você quer dizer." "Eu fiquei feliz em ajudar," ela disse. "É sério." "Tudo bem." Ela olhou para toda a bagunça mais uma vez. "Sabe, se você quiser uma sala de escritório, pode usar um dos quartos de hóspedes." "O que eu faria aqui?" "Não sei. O que você quiser." "Talvez não um escritório, mas um... ateliê," falei. "Algum lugar onde eu possa trabalhar na minha arte."
"Claro," lauren concordou. "O que você quiser." Tive que sorrir para ela. Ainda estava um pouco irritada com todo o incidente pós-pizza, mas ela estava sendo terrivelmente bonzinha.
Claro, era do interesse dela manter-me feliz. Eu tinha que me lembrar disso. Não deixe as coisas ficarem muito pessoais. Bem, isso já estava indo longe demais. Suspirei, colocando todos os meus materiais de escritório de volta nas caixas. "Então isso pode ficar no quarto vazio, eu acho. Eu não sei o que fazer com o resto dessa porcaria." "Bom, você não precisa decidir isso agora," disse lauren, generosamente.
"Quando a gente voltar da nossa lua de mel você vai ter o tempo que for preciso para arrumar suas coisas." Deve tê-la incomodada, todas essas caixas feias e desorganizadas invadindo seu espaço impecável, mas ela não disse uma palavra. Eu tinha que dar crédito a ela por isso.
Ela não estava tentando ser difícil. Era apenas uma situação difícil. E talvez eu tivesse deixado mais difícil do que precisava, indo para cima dela daquele jeito no dia anterior. Talvez eu sentisse mesmo um pouquinho de remorso. Mas mesmo assim. Não havia razão para ela ser tão infantil a respeito isso.
"É, acho melhor eu focar apenas nas roupas agora. É isso que está lá em cima?" questionei. "A maioria é," ela respondeu. "Vem, vamos dar uma olhada.
"Passamos as próximas horas organizando minhas roupas. Ela até ajudou-me a decidir do que me livrar e com o que ficar, prometendo que eu poderia comprar coisas novas pela internet assim que tivéssemos terminado, para poder chegar a tempo da nossa lua de mel. Ela nem mesmo levantou a sobrancelha ao ver quantas roupas esfarrapadas e esburacadas eu ainda tinha, coisas que comprei antes da faculdade, o tipo de coisa que a esposa de uma bilionária nunca deveria ser vista usando. É, preciso mesmo fazer compras. Ela fez-me sentar no sofá com seu laptop e deu-me seu cartão de crédito. Parecia normal – por alguma razão, eu estava esperando por algo pesado e bem preto, como o legendário cartão sem limite que diziam ser acessível apenas para pessoas muito ricas e influentes. Mas esse estava bom. Ela era apenas uma mulher normal, no final das contas. "Divirta-se," ela brincou, piscando para mim. "Não tem limite de crédito." Ou... talvez não.
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casamento de conveniência
Fanfic(Casei com uma bilionária) adaptação = camren vai ser (gp)