Capítulo 72 | Emoções à Flor da Pele

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Anne Green

O sol já começava a descer, tingindo o céu de tons alaranjados quando a música suave começou a tocar, anunciando o início da cerimônia. Todos os olhares se voltaram para o caminho de areia, onde Samuel apareceu, sereno e confiante. Ele usava um terno azul celeste que contrastava lindamente com a cor do mar, enquanto sua gravata azul escura trazia um toque de elegância. Havia algo na expressão dele — talvez a emoção contida, o sorriso suave — que fez com que o silêncio tomasse conta do lugar. Ao seu lado, vinha a mãe de Layla, deslumbrante em um vestido elegante azul-marinho, o cabelo preso de forma impecável, irradiando um orgulho discreto. Eles caminharam lentamente até o altar, onde Samuel se posicionou, olhando em direção ao horizonte, esperando sua noiva.

Logo em seguida, começaram a entrar os padrinhos. Lucas foi o primeiro, com sua habitual energia vibrante, de braço dado com Sophie, que estava absolutamente radiante em seu vestido de alças azul celeste. Depois de Lucas e Sophie, veio a minha vez.

Eu senti o braço de Isaque apertar o meu levemente, e ao olhá-lo, ele me deu um sorriso tranquilizador. Caminhamos juntos até o altar, sentindo o vento suave e o som das ondas quebrando ao fundo.

Depois de nós, entraram Marcos e Melissa, agora casados, com uma cumplicidade visível. Marcos estava sério, mas feliz, enquanto Melissa sorria discretamente. Daniel e Sara vieram em seguida, sorrindo, seus passos em perfeita sincronia. Em seguida, Caleb e Esther entraram, os dois parecendo descontraídos e à vontade, como se estivessem em uma caminhada à beira-mar, em vez de um momento solene.

Finalmente, Liam e Gabriela fecharam a fila. Gabi estava com um brilho especial, e todos podiam perceber que algo diferente estava acontecendo — no início da gravidez, ela parecia ainda mais radiante, e Liam, embora tentasse manter uma postura reservada, claramente estava encantado por ela.

Quando todos nós já estávamos no altar, a música mudou e Layla apareceu. Meu coração apertou de emoção ao vê-la. Ela estava deslumbrante em um vestido branco perfeito, com camadas sutis de tecido esvoaçando ao redor dela enquanto caminhava, de braços dados com seu pai, que estava elegante em um terno azul-marinho, semelhante ao da mãe dela. O sorriso de Layla era puro, quase irrestrito, e havia uma felicidade genuína em seus olhos que refletia a luz suave do pôr do sol. O vento brincava com o véu, que parecia flutuar ao redor dela como uma nuvem delicada.

Quando eles chegaram ao altar, Samuel olhou para Layla de uma forma que fez todos ao redor prenderem a respiração por um momento. Não havia dúvidas no ar — aquele era o tipo de amor que transparecia em cada gesto, em cada olhar trocado.

O pastor Ethan, meu pai, começou a cerimônia com palavras suaves, falando sobre amor, compromisso e a beleza do casamento. Ele falou sobre como Layla e Samuel se encontraram, sobre as pequenas coisas que os mantinham juntos, e quando chegou a hora dos votos, ninguém conseguiu segurar a emoção.

Samuel foi o primeiro a falar, e sua voz, normalmente firme, falhou um pouco quando começou:

“Layla, você sempre foi a minha melhor amiga, e eu sempre fui encantado por você. Você sempre soube como alegrar o meu dia e como me tornar um homem mais feliz, mais realizado. Eu te amo com todas as minhas forças e quero estar ao seu lado em todos os momentos das nossas vidas. Nunca duvide do meu amor por você, porque ele é completamente genuíno. Serei honrado por ser seu esposo, e essa é a certeza que eu tenho com todo o meu ser.”

Layla, com os olhos brilhando de lágrimas, respondeu com uma voz doce e firme:

“Samuel, eu estou mais que disposta a viver esse amor. Você é tudo o que eu pedi a Deus e mais um pouco. Eu me sinto a mulher mais feliz do mundo ao estar ao seu lado, meu melhor amigo, meu parceiro e, em instantes, meu esposo. Eu te amo com todas as minhas forças e te amarei para todo o sempre. Prometo cuidar de você e dar o meu melhor todos os dias. Serei honrada por ser sua esposa, e essa é a certeza que eu tenho com todo o meu ser.”

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