Extra

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Nas mãos do italiano 


Extra 


Maya Rossi 


Seis meses durante a gravidez 




Os vestidos espalhados pela cama do nosso quarto me fizeram bufar de raiva colocando os braços sobre a cintura que agora estava mais larga devido ao crescimento da minha barriga , estava grávida de seis meses então muita coisa mudou no meu corpo principalmente meu peso, me sentia mais gorda e renchochuda, não!, uma baleia para dizer a verdade .

Ele me convidou para sair e tomar um ar puro para respirar um pouco, durante esses meses estivesse trancada em casa saindo somente com ele em suas viagens de negócios e algumas festas, não foi tão ruim assim no início mas depois vieram o apetite exagerado e a vontade constante de repôr a comida que rejeitei durante os primeiros meses da gravidez. 

Era estranho e irritante ver o quanto as pessoas me olhavam de um jeito estranho por ter ganhado peso mas é algo totalmente normal uma mulher ficar assim enquanto estiver gestada caralho. 

Por que eles fazem parecer tão estranho e desconfortável? 

Minha autoestima baixou significativamente mas meu ego é maior e não hesitei em falar umas boas verdades para olhos curiosos e rostos desagradáveis.

Seios que pareciam duas laranjas agora eram do tamanho de melancias, quadris longos e bochechas recheadas tudo isso me deixam tristes , a ansiedade de que ele poderia achar o mesmo e decidir me abandonar me consome todos os dias apesar de suas carícias tenho medo dele me achar feia nessa fase da gravidez. 

No que estou pensando? Fique calma, tudo vai ficar bem. 

Pego o vestido branco de alça florido que estava na pilha de roupas e decido que ele vai ser minha escolha de hoje , dispo-me do roube deixando a peça cair no solo do quarto, agacho de modo a passar o vestido por cada perna primeiro deslizando para cima até parar sob minha barriga evidente  marcada pelas rachas de estrias nas partes inferiores ,o tecido pairou sob minha montanha, tentei subir de outras maneiras para que cabesse em mim de algum jeito mas infelizmente não subia, retirei de volta preparada para fazer entrar pela cabeça porém logo notei que meus

 ombros estavam cheios demais para entrarem aí. 

Não pude evitar as lágrimas que se seguiram ao meu fracasso ,inevitavelmente começei a chorar deixando o vestido cair de minhas mãos derrotada.

Detestava me sentir assim principalmente com meu próprio corpo,  talvez deveria começar uma dieta? 

Mãos firmes tocaram meus ombros de forma imprópria fechando a luz que batia em mim, seu toque frio se tornou quente como fogo em meio a nevasca, aquecendo todos meus sentidos seus lábios trilhando o lóbulo da minha orelha de forma sádica e feroz, ele inspirou meu ar sugando tudo para si entretanto descendo até meus seios presos pelo sutiã frágil. 

Ele sempre fazia isso todas vezes que me via mas eu sempre fico arrepiada com seu toque, cheiro, lábios, tudo! 

Suas mãos se apressaram em virar meu corpo para frente dele me dando um abraço caloroso, seguidos de três beijinhos na testa e nas duas bochechas 

—Está chorando de novo pequena? Suas mãos paradas em minhas bochechas ficaram um carinho revigorante em mim —Sabe que não gosto quando chora por alguma razão que não seja eu. 

—Me sinto horrível, as estrias estão dando cabo do meu corpo sem falar que não consigo parar de comer, meus vestidos não cabem mais em mim. Chorei desabafando tudo. 

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