-Capítulo 157. Morte Inesperada (2)

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A mãe de Cerdina era linda. Ela sabia disso, e sabia como usar isso. Foi como ela obteve o título de Condessa Weddleton. Cego de amor, o Conde havia encoberto seu baixo status.

Quando era jovem, Cerdina às vezes ia com a mãe para o centro da cidade, onde elas viravam para uma estrada e encontravam um beco específico. Havia um grupo de homens e mulheres que cantavam lá às vezes, tocando nas cordas de pequenos violões. Quando viam Cerdina e sua mãe, eles se aproximavam animadamente, conversando com a mãe de Cerdina em uma língua que ela não entendia, e dando à menina joias e brinquedos rudimentares.

Quando seus braços já estavam cheios de brinquedos, uma mulher com um sorriso encantador colocou um orbe de cristal no topo da pilha.

—Você pode precisar disso.

No caminho para casa, Cerdina olhou para o orbe com curiosidade.

— Mãe, vocês são estianos? Ela perguntou.

A linda testa de sua mãe franziu. Ela respondeu com uma voz suave, mas firme.

— Não somos estianos. Nem somos Tomari. Somos Toma.

Mais tarde, Cerdina comeu o coração de sua mãe para se tornar mais poderosa do que qualquer outra pessoa. Mas mesmo isso não foi suficiente para conquistar o mundo. O Rei de Estia foi pego em suas ambições, e assim que viu a oportunidade, Cerdina lançou um feitiço que viraria todo o continente de cabeça para baixo.

Era algo que ninguém mais ousaria fazer. Ela lançou um feitiço que transformaria o sangue mais humilde no maior.

“Ah, ah…”

Ela gritou e estremeceu enquanto gozava. Seu rosto estava vermelho enquanto ela torcia um cordão de seda em uma mão e acariciava a bochecha do Rei com a outra.

“Descanse, marido”, ela disse afetuosamente. A corda apertou em seu pescoço e seu rosto ficou azul. Ele não conseguia respirar. Seu corpo tremia, enrijecendo.

"Oh…"

Cerdina caiu na gargalhada quando sentiu o fluxo de s3men dele dentro dela.

As pálpebras do Rei se fecharam para cobrir os olhos desfocados. Seu corpo se contorcendo ficou mole. Cerdina inclinou a orelha em seu peito. Somente quando teve certeza de que ele havia parado completamente de respirar, ela soltou a corda.

"Ahh…"

Ela se levantou, lentamente puxando sua masculinidade para fora dela, e deslizou para dentro do robe que havia colocado perto, a seda macia cobrindo sua pele branca. Ela amarrou a faixa em volta da cintura.

“Blain,” ela chamou. Ao seu chamado afetuoso, o homem sentado atrás das cortinas se aproximou lentamente. Seu cabelo loiro lhe caía bem. Cerdina acariciou seu cabelo prateado e arrancou um objeto da mesa de cabeceira. A adaga manchada com sangue seco era uma relíquia de sua mãe.

“É a mesma coisa que fiz com minha mãe”, ela disse confortavelmente.

“……”

Blain não respondeu. Olhando para seu rosto inexpressivo, os olhos de Cerdina se estreitaram.

“Isto é para…”

"Cale-se."

Ele pegou a adaga dela. Foi rude, mas ela estava muito tomada pela alegria para se importar. Blain se aproximou do corpo do Rei e cravou a adaga em seu peito. Sangue jorrou para manchar a cama. Logo, os sons molhados de carne crua sendo mastigada encheram o quarto.

Cerdina assistiu com alegria. Finalmente, o momento que ela havia esperado por tanto tempo estava se aproximando.

“Meu querido filho…” Ela sussurrou, intoxicada de alegria. “Você terá a coroação mais maravilhosa do mundo, Blain.”

***

Predatory marriage novel (PT BR🇧🇷) Onde histórias criam vida. Descubra agora