Capítulo 17 - Observada

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Max me deixou na minha casa sem eu nem ao menos lhe dá um endereço.
- Como você sabe que eu moro aqui?
- Eu sei tudo sobre você!
Revirei meus olhos e saí do carro, meu celular estava cheio de mensagens da Sarah, decidi ignorar.
Thomás também me mandou mensagem e me ligou, respondi dizendo que estava muito ocupada e que iria entrar em contato, tinha medo de ele aparecer lá e Max o ver.

- Olá mocinha! - a senhora me chamou
- Oi tudo bem? Alguma coisa pra mim!
- Na verdade vieram atrás de você, mais cedo!
- Quem? Somente Sarah e Thomás sabem que eu moro aqui
- Minha filha não era nenhum dos dois, era um homem alto - imaginei que fosse o Max, até ela concluir - era grisalho, tinha algumas cicatrizes e usava um tapa olho.

Fiquei em choque, cicatrizes, olho cego? Não podia ser, eu podia estar em perigo, eu precisava sair de lá.
Liguei para o Max, eu estava desesperada não sabia pra quem ligar, nem Sarah nem Thomás poderia se meter nisso, era perigoso demais.

- Alô! - Ele atendeu com um toque
- Quem você contratou pra me seguir?
- O que? Por que isso do nada?
- Alguém veio atrás de mim, um homem, grande, com cicatrizes e olho cego, conhece alguém assim?

Ele teve a mesma preocupação que eu.
- Estou voltando aí!
-Tô te esperando!

Corri em casa e arrumei uma bolsa de emergência a mesma de quando eu fugi, troquei minha roupa bonita pelos moletons e tênis.
Em menos de 5min ele estava de volta.
Corri ao seu encontro, passei pela senhora pelo corredor.
- Onde vai com tanta pressa?
- Prefiro não falar nada para não lhe pôr em perigo, por favor tome cuidado, se proteja e se ver aquele homem de novo fala que eu viajei e que você não sabe pra onde e nem quando volto.
- Querida você está me deixando preocupada!
- Não fique! Vai da tudo certo.

Corri para o carro, Max arrancou cantando pneu, ele estava me levando para sua casa.
Era uma apartamento em um prédio alto no centro, muito chic para mim.

- Você acha que é quem eu penso que é? - perguntei nervosa.
- Não tem como ser outra pessoa, seria muita coincidência, mas como e por que você?
Eu comecei a chorar e ele me abraçou em um abraço grande, quente e confortável.
Esse abraço acendeu uma chama que eu não esperava naquele momento.

- Irei ligar para a Sra Ferrer e resolver nossa situação.
- Ok! - respondi mas minha cabeça já estava em outra coisa, como eu podia está com a cabeça tão poluída, PARA você tem o Thomás.

Subimos o prédio pelo elevador, seu apartamento ficava no 14º andar, entramos e Max trancou as portas com um sistema de segurança que eu nunca tinha visto.

- Eu vou tomar um banho! Fique a vontade!

Fique a vontade? FIQUE A VONTADE? É pra eu ficar a vontade e mexer na geladeira ou ficar a vontade para entrar como ele no chuveiro?

Minha loba tremeu dentro de mim, ela queria Max, eu podia sentir seu cheiro de breu branco, podia ouvir a água caindo sobre seu corpo.
Caminhei até o banheiro e esse desgraçado deixou a porta semiaberta, ahhhh droga, como resisto a isso?

Tirei meu tênis e meu moletom, prendi meu cabelo e entrei no chuveiro com ele. O abracei por trás encostando meus seios em sua costa, minhas mãos foram direto para seu pau que já estava latejando, o acariciei por alguns segundos até ele virar pra mim.

Max segurou minha cabeça com as duas mãos me enroscando em um beijo. Soltei ele e fui direto sentir seu sabor, confesso que não esperava que seu pau fosse tão grande que quase não coube na minha boca, o lambia da base até a cabeça, ele gemia e se contorcia de prazer. Max me puxou e me virou contra o vidro do box me penetrando prazerosamente.

Gostei de cada momento, mas ainda não foi o suficiente. Saímos do banho direto para cama. Max me virou de joelhos na cama e novamente deslizou para dentro de mim, meus gemidos eram intensos e eu só sabia pedir para ele me foder mais e mais.

Herdeira proibida - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora