rei mafioso-12

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Ana Flávia povs
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Não gosto de ver meu marido preocupado, e  ele está desde que leu a carta que seu pai deixou com a  Boo. Meu Deus e por falar naquela maluquinha da minha cunhada, espero que ela aproveite bastante sua viajem.
Ela estava radiante com mil e uma ideias na cabeça para colocar em prática, disse que iria fazer uma lista enquanto estava no avião inclusive. Boo levou apenas suas milhares de fotografias de Felipe, o envelope que o Gu lhe deu, algumas das minhas roupas e outras coisas  pessoais e só. Segundo ela irá comprar suas roupas de acordo com o país que irá visitar. Sentirei sua falta, mas estou torcendo muito por ela também. Sorri me afastando do corpo nu de Gu que dormia tranquilo. Optei por não acordá-lo, já que ele quase não dormiu na noite anterior e o dia de ontem foi cheio. Amarrei meus cabelos no topo da cabeça e suspirei ao lembrar das nossas brincadeiras com morangos e
chocolate durante a noite. Coloquei meus pés descalços  no chão frio e, procurei minhas sandálias com eles antes de, levantar me espreguiçando. Caminhei em direção ao banheiro e ali fiz minha higiene matinal com direito a uma ducha rápida, e, segui para o closet me enxugando com a toalha branca e felpuda que tinha ali no banheiro.
Sabia que ele logo acordaria e iria aproveitar este tempo que ele ainda dormia para fazer nosso café.

Enfim vamos vir morar aqui, e isso, merece uma comemoração. Como se concordassem comigo meus pequenos chutam minha barriga como um verdadeiro time de futebol faz. Levei a mão até meu ventre enquanto
procurava uma roupa confortável com a outra mão. Encontrei uma calcinha e um vestido longo e florido. Se não fôssemos receber ninguém, vestiria apenas uma das camisas dele mas, como faremos a mudança hoje preciso
estar composta.

Vestida, desci as escadas com cuidado, já que, minha barriga parece pesar toneladas e segui para a cozinha quando passei pela porta do quarto das crianças e resolvi parar diante dela para ver se estava fechada. Girei a maçaneta e como ela abriu empurrei a porta, o quarto
está fantástico, enorme e luxuoso. Me surpreendi ao ver os três berços que compramos lado a lado em paralelo. As
paredes atrás deles, ostenta a cor que escolhemos para cada um, de acordo com o enxoval. Do lado direito há
uma poltrona e do lado esquerdo tem um tapete repleto de almofadas, bichos de pelúcia e super-heróis. Fui até o
closet, e, estava tudo ali, desde os pequenos macacões até os mais variados brinquedos que compramos. Todos bem dobrados em gavetas separadas.

Está tudo tão bonito e eu nem ao menos sabia que ele estava arrumando tudo sozinho. Mas você terá uma pequena surpresa ursinho. Decidi deixar o quarto e fechei a porta terminando meu caminho até a cozinha. Preparei nosso café e coloquei tudo na bandeja com o intuito de levar para nossa cama. E foi o
que fiz. Subi as escadas outra vez e ao chegar em nosso quarto Gustavo ainda dormia. Coloquei a bandeja em cima do móvel próximo a cama e sentei na beira do colchão. Levei a mão até seu rosto e o observando minuciosamente sorri quando acariciei sua bochecha com
as costas da mão e, ele a segurou levando-a aos lábios. É bom perceber que ele já não está tão armado durante o sono, que se acostumou a minha presença e aos meus  toques. Ele colocou nossas mãos entrelaçadas em seu peito.
— Bom dia, gata. Huff ligou? —
indagou com a voz rouca de sono ao abrir seus olhos castanhos e me olhar.
— Bom dia, meu amor. Não, pelo menos não depois que acordei — respondo brincando com nossos dedos unidos.
Ele solta o ar do pulmão com força e coloca o braço dobrado em baixo da cabeça.
— E há quanto tempo você está acordada? — pergunta olhando nossas mãos.
— Há pouco tempo. Só tomei um banho, fiz nosso café e vim te acordar, o que eu fiz um pouco resistente, já que você estava descansando e você quase
nunca faz.
Seu olhar volta aos meus e ele sorri torto.
— Bom saber que está preocupada comigo, mas não precisa, Ana Flávia. Descanso o suficiente. Você tem que se preocupar consigo mesma e com esses
pequeninos aqui dentro — articula sentando-se contra a cabeceira e eu aproveito minhas mãos livres para pegar a bandeja com nosso café.
— Eu preparei nosso café e trouxe para
comemorarmos nossa primeira manhã
morando definitivamente aqui — explico e ele pega a bandeja das minhas mãos e coloca do seu outro lado da cama. Fiquei observando com a boca levemente aberta em surpresa por sua atitude, e, ele riu ao perceber antes de me sentar-me ao seu lado. Despertei do meu torpor e coloquei os pés em cima da cama logo depois de tirar as sandálias. Me ajustei contra a cabeceira e os travesseiros, já que, arrumar uma posição para ficar confortável com minha barriga redonda está se tornando
uma batalha cada dia mais complicada de vencer.

Garota traficada-miotelaOnde histórias criam vida. Descubra agora