rei mafioso-13

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(Preparem os corações para o final do capítulo 🥹)

Gustavo povs
◇◇◇◇◇


Como havíamos planejado meses atrás, hoje Ana Flávia declarou que vai me ensinar algumas coisas na cozinha. Talvez essa sua decisão se deva ao fato de que, desde nossa vinda para nossa casa, já queimei uma variedade de coisas das quais, ela apenas me pedia para dar uma olhada e apagar o fogo quando estivesse pronto, a verdade é que, eu nunca sei quando nada está pronto, mas ela parece não acreditar no que digo, e sempre insiste em me dar estas tarefas.

Hoje também tomei uma decisão a respeito de Huff, como venho fazendo há três meses, desde que li a carta que o velho deixou. Vou continuar a me manter longe dos problemas dele até que este resolva pedir minha ajuda, afinal, sei melhor do que qualquer outra pessoa como é ruim ter um alguém se metendo em nossa vida sem
ser chamado. Continuo sem notícias, o que está fodendo com meu juízo, mas não vou mandar procurá-lo como
queria fazer a princípio.

Enterrei meu rosto no pescoço da minha gatinha e inalei seu cheiro embriagador. Desde que fizemos uma pequena festa ao tirarmos muitas fotos dela, de mim, de nos dois, virou hábito registrar pequenos momentos como este. Gosto de flagrar quando ela está cozinhando, tomando sol, observando e arrumando o quarto dos trigêmeos, dormindo, regando as pequenas flores que plantou em um vaso lá na área de lazer, enfim
coisas simples e cotidianas.

Me afastei da minha esposa com cuidado e abri a gaveta do móvel próximo a cama tentando não fazer
barulo. Dali retirei meu celular e, esfreguei os olhos antes de ligar o aparelho e, piscar varias vezes acostumado minha visão a claridade vindo da tela. Colocando na câmera frontal voltei a me aproximar de Ana Flávia e tirei uma foto do seu rosto tranquilo enquanto eu o beijava.

Me levantei, e, de joelhos no colchão, afastei as cobertas do seu corpo.

Bom dia, bebês do papai — desejei
passando a mão pela redonda barriga que os protege. Sorri para a pequena calcinha que minha gatinha está usando e, procurando omitir seus seios
desnudos, fotografei agora o beijo que deixei em seu ventre. Devo está parecendo um tolo, mas porra! Ela e seu
ventre redondo é a coisa mais bonita que já vi, aliás, só há uma outra coisa mais bonita que isso...
Larguei o telefone em cima da cama e separei suas pernas. Me posicionei entre suas coxas e afastei sua pequena calcinha do meu objetivo. Amo a bucetinha rosada e depilada que ela tem, só amo ainda mais sentir seu cheiro e sabor feminino. Caí de boca naquela maravilha. Sim, ela acordando com os olhos nublados de desejo enquanto se contorce inteira gemendo meu nome é a primeira coisa mais bonita que já vi na vida, contudo,
isso eu não preciso registrar por que pretendo ver essa cena ao vivo toda manhã.
— Bom dia, meu amor — articulei mordiscando seus grandes lábios vaginais.
— Hum — balbuciou ao segurar o lençol
entre os dedos e atingir o ápice.

Após mostrá-la as fotos que tirei, tomamos um banho juntos e, fizemos nossa higiene matinal antes de,
descermos para pôr em prática nossa agenda já no café.
Elisa estava ali junto a Leo que veio vê-la logo cedo. O relacionamento dos dois está indo muito bem e eu creio
que em breve teremos um grande casamento.
— Bom dia — proferimos uníssono e Ana me encara sorridente.
— Bom dia. — Eles respondem levantando.
— Que bom que acordaram. Leo quer que eu vá com ele para passar o dia com sua família e, eu estava resistente a ideia de ir já que ainda não tinham acordado.
— Elisa articula vindo até nós.
— Então agora não há por que não ir —
Ana diz. — Já tomaram café?
— Não, segundo ele, sua irmã preparou um banquete pra nós, por isso ele veio tão cedo — explica e Leo assente.
— Precisamos marcar um almoço então, para conversamos com calma, vocês estão sempre saindo, ou eu e Gu. O que acha Leonardo? — Ana sugere.
— Eu aceito o convite com muito apreço, querida — responde já um pouco mais familiarizado com o português.
— Combinado. Logo marcamos uma data — decide ela e todos concordamos.
Leo e Elisa logo se despediram e saíram
para a casa dele. Ana e eu ficamos sozinhos pois, ela deu o dia de folga as meninas que diariamente trabalham
na cozinha apenas para que tivéssemos privacidade na nossa aula de culinária, só espero não colocar fogo na casa.
— Vamos ao nosso café — esfrega as mãos indo para detrás do balcão.
Fiquei ali parado, sem ter ideia de por onde devo começar, ou o que irei fazer quando seu riso obteve minha atenção. Franzi o cenho observando-a locomoverse pelo espaço abrindo e fechando os armários atrás de
utensílios.
— Vai ficar aí plantado no lugar, Gustavo? Às vezes ainda duvido que de fato seja um mafioso temido. Quem acreditaria que um tem medo de cozinhar? — brinca levando a mão à cintura e eu bufo me ordenando a quebrar a distância que nos separa.
—Eu só estou me preparando
psicologicamente e, bolando um plano rápido que nos leve para fora da casa a qualquer perigo de incêndio — articulo parando ao seu lado. — O que vamos fazer?
— Depende. O que você quer comer? —
reformula minha pergunta e a direciona a mim.
— Vamos começar por algo fácil. Ovos
mexidos talvez — sugiro e ela assente sorridente.
— Tudo bem. Pega os ovos na geladeira — pede e eu faço. Ela estava acendendo o fogo quando parei ao seu lado segurando os ovos.
— Ótimo, agora coloca eles ali na pia e volta até aqui apenas com um deles, não
queremos quebrá-los no chão.
— Por que eu tenho a impressão de que está gozando de mim? — indago seguindo as instruções.
— Hum... será que é por que de fato estou? — questiona sarcástica e gargalha — Sabe quebrá-los dentro
da frigideira? — ergue as sobrancelhas ainda sorrindo e eu suspiro frustrado.
— Saber eu sei, só não prometo que as cascas não irão junto — respondo fazendo o som do seu riso ecoar pelo espaço.
— Certo, vem cá — puxou meu braço e eu me posicionei atrás dela como queria. — Me dê suas mãos.
Passei minhas mãos por baixo dos seus braços um pouco abaixo da altura dos seus seios e pousei meu queixo em seu ombro para ver o que ela estava fazendo. Ana pegou um garfo e colocou na minha mão direita e o ovo na esquerda.
— O que eu faço agora? — indaguei
mordiscando o lóbulo de sua orelha e senti o corpo dela estremecer.
— Para, Gu, assim você vai acabar
realmente jogando o ovo no chão — diz parecendo estar brava mas, eu via pela pele arrepiada do seu pescoço que
ela estava gostando. — Você bate levemente a lateral do garfo bem no meio da casca do ovo e quando este tiver rachado um pouco para.
Resolvi tentar aprender a fazer aquilo e me concentrei em fazer como o instruído. Realmente era bem simples, desde que eu não resolvesse usar a lateral da frigideira para fazer o trabalho de rachar o ovo com fazia
antes. — Isso... muito bom, não achei que fosse conseguir de primeira — elogiou me ajudando a separar as bandas das cascas. Fiquei muito contente com o fato do ovo sair inteiro.
— Gostei disso — replico e ela vira o
pescoço para me olhar. — Posso tentar fazer o mesmo com os outros sozinho?
— Sim, deixa só eu abaixar o fogo para não queimarmos este — fala já cumprindo a tarefa.

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⏰ Última atualização: 2 days ago ⏰

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