prisão sem grade

24

Era quase meio dia, o plano de acordar cedinho e ir a praia, não rolou. Rafael acordou primeiro, Eduardo continuava esparramado na cama. Enquanto ele dormia Rafael se levantou e foi ao banheiro, o corpo do jogador evidenciava o quanto a noite foi boa. Tomou um banho, quando terminou só vestiu uma cueca, indo para a cozinha. Preparou algumas coisas, com tudo quase pronto, ele montou a mesa com ovos mexidos e torradas, e foi ao quarto chamar Eduardo.

— Edu, acorda — chamou, sentando-se na cama e bagunçando o cabelo dele.

Eduardo murmurou, virando o rosto para o travesseiro. — Hum... só mais uns minutinhos…

Rafael sorriu. — Bora, a gente prometeu ir à praia. Vou te esperar na sala.

Alguns minutos depois, Eduardo finalmente se levantou, tomou um banho rápido, vestiu uma cueca e uma bermuda e encontrou Rafael no sofá, que mexia no celular.

— Bora comer — disse Rafael, dando um selinho rápido em Eduardo.

Os dois foram para a cozinha e começaram a comer. A conversa rolou solta, e logo já estavam se aprontando para ir à praia.

Rafael vestiu uma bermuda azul, óculos de sol em cima da cabeça. Eduardo colocou uma bermuda branca e uma camisa aberta, óculos de sol no rosto. Pegaram uma bolsa com toalhas, protetor solar, copos térmicos, e a jbl, saindo de casa.

Chegando à praia, eles ficaram em  um lugar mais "privado" ficando nas mesinhas com tendas. — Vai pedir alguma coisa? — perguntou Eduardo.

— Vou pedir cerveja e camarão — respondeu Rafael, colocando um trap para tocar na JBL.

Enquanto esperavam o pedido, ficaram mexendo no celular. Eduardo tirou uma foto da praia e postou no Instagram, enquanto Rafael olhava os stories.

— Edu, tira uma foto minha depois?

— Hurum, sem camisa? Vai dar o que falar pros seus fãs — brincou Eduardo.

O pedido chegou e, depois de tomar um gole da cerveja e beliscar o camarão, Rafael puxou Eduardo. — Bora entrar na água.

— Só um segundo, vou colocar a cerveja no copo — respondeu Eduardo, enchendo o seu e o de Rafael.

Assim que iam para o mar, uma moça apareceu junto com um rapaz.

— Oi, licença. Você é o Rafael Torres, né? O jogador? — perguntou ela, sorrindo.

— Oi! Sou eu sim! — respondeu Rafael, simpático.

— Posso tirar uma foto com você?

— Claro! — disse Rafael, se posicionando. Ela entregou o celular para o amigo que estava com ela e eles tiraram uma foto. Rafael fez uma careta divertida, levantando a mão em um gesto descontraído.

— Muito obrigada! — agradeceu a moça, dando um abraço rápido, e se afastou sorrindo.

Rafael voltou para Eduardo, pegou o copo e, juntos, foram para a água.

— Ui, tá geladinha — comentou Eduardo, jogando água em Rafael.

— Pô, Eduardo! — reclamou Rafael. — Tá gelada mesmo. — Ele se aproximou, encostando a cabeça no ombro de Eduardo. Discretamente, desceu a mão pelo abdômen de Eduardo até chegar em seu membro, dando um apertão, a mão escorregando para dentro da bermuda.

— Rafael, caramba... aqui não! — murmurou Eduardo, mas era impossível esconder o prazer no tom de voz. A área onde estavam era bem isolada, então os dois relaxaram. Eduardo agarrou firme a bunda de Rafael, apertando conforme a mão do jogador aumentava o ritmo. Logo, o calor da excitação estava evidente.

— Se não estivesse gostando, não estaria suspirando desse jeito — provocou Rafael, sussurrando ao pé do ouvido do policial. Ele mordeu de leve o lóbulo da orelha dele, descendo a boca até a boca de Eduardo, que o puxou, mordendo seus lábios, enquanto um gemido baixo escapava de Rafael.

Com os corpos colados e os suspiros ofegantes, Eduardo chegou ao clímax. Ele ajeitou a roupa discretamente, ainda respirando fundo, e olhou para Rafael com um sorriso travesso. Sem perder tempo, foi a vez dele de puxar Rafael para perto, as mãos descendo até o membro do outro, iniciando movimentos lentos e provocantes. Rafael apoiou-se no ombro de Eduardo, tentando se controlar.

— Vai mais rápido… — pediu, a voz rouca.

Eduardo acelerou os movimentos, e Rafael deixou o copo tremer em sua mão, sentindo o corpo estremecer. Encostou a cabeça no peito do outro e, finalmente, se deixou levar, chegando ao seu ápice.

— Puta que pariu… — murmurou Rafael, tentando se recompor.

— Você que não presta! — brincou Eduardo, rindo e jogando um pouco de água nele.

Depois de se recompor, ficaram mais um tempo conversando e rindo, curtindo o momento e aproveitando cada segundo daquele dia. Quando ficaram com fome novamente, voltaram para a mesa e pediram algo para comer.

— Vem cá, vamos tirar uma foto — disse Rafael, puxando o celular. Eduardo o abraçou de lado, e ambos sorriram para a câmera.

Já era tardezinha, decidiram voltar pra casa, bronzeados, com o gosto de sal na pele e aquele cansaço gostoso de um dia bem aproveitado.