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— Amor... vai devagar! — disse Rafael, ofegante, gemendo, enquanto suas mãos se entrelaçam na nuca de Eduardo, puxando seus cabelos.

Eduardo sorriu e segurou a cintura de Rafael com mais força, desacelerando os movimentos e indo mais fundo.

— Estou quase lá — murmurou Eduardo, antes de morder  o ombro de Rafael. Os dois chegaram ao clímax juntos.

— Isso foi um bom dia? — perguntou Rafael, com um sorriso satisfeito e respiração entrecortada.

— Mais do que isso, foi perfeito — respondeu Eduardo, deixando um beijo suave nos lábios de Rafael.

— Vamos tomar banho? — convidou Rafael, levantando-se e acenando para Eduardo o seguir até o banheiro.

Minutos depois, enquanto ainda se enxugava, Rafael ouviu seu celular tocar. Olhou para a tela e viu o nome da irmã. “Raquel? O que será que aconteceu?”, pensou ele.

— Alô, Raquel? — atendeu, ainda curioso.

— Oi, irmão! Desculpa ligar assim de repente. Tudo bem com você? — A voz dela soava ligeiramente ansiosa.

— Tudo ótimo por aqui. E você? Como estão as coisas?

— Estamos bem, mas surgiu um imprevisto. Preciso deixar o Benício e o Miguel com você por uns 2 dias. Vou precisar resolver umas questões do trabalho e só confio em você para isso. A Ângela está indisponível hoje, e eu só confia nela para ficar com eles. Posso contar com você?

— Claro que sim! Quando você chega?

— Estou quase desembarcando. Foi tudo tão de última hora...

— Quer que eu vá te buscar?

— Se puder, seria ótimo.

— Já estou saindo. Até daqui a pouco.

— Obrigada, Rafa! Nos vemos em breve.

— Imagina, irmã. Até já! — respondeu Rafael, desligando.

Eduardo, já vestido e na cozinha, terminava de preparar o café da manhã quando Rafael se aproximou.

— Amor, minha irmã está vindo para cá — disse Rafael, ajeitando a camisa.

— Sério? Que bom! Ela chega hoje? — Eduardo perguntou, interessado.

— Sim, e ela vai deixar os meninos aqui comigo por um tempo. Surgiu uma emergência no trabalho e ela precisa da minha ajuda.

— Vai ser divertido ter a casa cheia! — respondeu Eduardo, com um sorriso.

Rafael sorriu concordando com a cabeça, e deu um leve beijo no rosto de Eduardo. Indo para o quarto e se arrumar. Sabia que a chegada dos sobrinhos traria uma energia diferente para a casa, algo que ele gostava.

Rafael e Eduardo saíram de casa rumo ao aeroporto. Durante o caminho, Eduardo comentou:

— Estou ansioso para conhecer os meninos.

— Eles são incríveis. Benício é o mais velho, tem muita energia, que não acaba, e o Miguel... ele é mais tranquilo, mas com um sorriso que derrete qualquer um — respondeu Rafael, rindo com carinho.

Chegando ao aeroporto, avistaram Raquel segurando as mãos dos sobrinhos. Benício, com oito anos, tinha olhos curiosos e observava tudo ao seu redor. Miguel, de cinco anos, olhava para o chão, balançando os pés e segurando um ursinho de pelúcia.

— Tio Rafa! — gritou Benício ao vê-lo, soltando a mão da mãe e correndo para o abraço.

— Ei, campeão! — disse Rafael, abaixando-se para receber o abraço. — E você, Miguel? — Ele se virou para o mais novo, que sorriu tímido antes de se aproximar devagar e abraçar as pernas do tio.

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