Nós últimos dias, o corpo de Eduardo ansiava pelo de Rafael. Toca-lo, beija-lo..só o queria perto. Ele não sabia ao certo, mas era diferente, gostoso, confortável, intenso..coisa que ele não sentia por qualquer um, estava com saudade de seu homem. Mas agora ele precisava focar no trabalho, mesmo que sua mente insistisse em vagar para os momentos que passaram juntos.
Era para ser mais um dia normal de trabalho para Eduardo, mas naquela manhã, ao chegar na central, ele já sentia que algo estava diferente. A equipe estava em alerta, devido a uma operação planejada há semanas para impedir um grupo de invasores que vinha causando problemas em vários comércios. Havia informações de que naquela tarde, eles fariam um novo ataque, e a central estava preparada para agir.
Todos os agentes estavam em alerta máximo. Eduardo, preparado, ouviu as orientações do comandante da operação e seguiu para o ponto marcado com sua equipe. As informações recebidas indicavam que o grupo estava armado, e o risco era considerável, mas Eduardo já havia passado por situações assim antes. Ainda assim, uma pequena apreensão tomava conta dele.
A equipe se posicionou ao redor do prédio, esperando o sinal verde. Eduardo, junto a seus colegas, estava atrás de uma barreira, pronto para entrar em ação a qualquer momento. O plano era simples: cercar e pegar os criminosos antes que eles causassem qualquer dano.
Tudo corria conforme o esperado, até que um dos suspeitos, tentou fugir. Começando o confronto, e Eduardo foi um dos primeiros a entrar na área. Com uma arma na mão, ele seguia atrás de um dos suspeitos, mas antes que pudesse alcançá-lo, uma explosão ecoou pelo corredor.
A explosão foi causada por uma granada que os criminosos haviam jogado em uma tentativa de escapar. Eduardo foi atingido pela explosão e lançado contra a parede, batendo a cabeça com força e perdendo aos poucos os sentidos.
Eduardo estava caído, e seus colegas rapidamente chamaram reforço médico. Eles o colocaram em uma maca e o levaram para o hospital o mais rápido possível. Mesmo consciente, Eduardo estava atordoado e com uma dor latejante na cabeça. Mas a operação continuou.
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De tarde, Rafael estava voltando para casa depois do treino quando viu seu celular tocar: uma ligação de um número desconhecido. Ele, por um momento, pensou em desligar, mas atendeu a chamada.
— Oi, aqui é o Rafael, quem tá falando? — ele atendeu.
— Rafael, aqui é o Lima, colega do Eduardo. Olha, não quero te assustar, mas ele se acidentou numa operação e foi levado para o hospital. Ele tá consciente, mas a gente achou melhor avisar. Não é nada tão grave, como ele já tinha falado de você uma vez, só por precaução resolvemos comunicar.
O nervosismo tomou conta de Rafael. Ele encostou o carro no acostamento, as mãos tremendo.
— O quê? Como assim ele se acidentou? Qual hospital? — a voz de Rafael saiu rápida e urgente, uma mistura de preocupação e medo.
— Ele foi levado para o Hospital Central. Parece que foi uma explosão e ele teve uma pancada na cabeça. O médico disse que não foi nada grave, mas ele tá sob observação.
Rafael desligou o celular, o coração batendo rápido, e deu a partida no carro, dirigindo o mais rápido que podia até o hospital. A cabeça cheia de pensamentos, uma preocupação que só aumentava. Precisava ver se ele estava bem.
Ao chegar no hospital, correu até a recepção, tentando manter a calma.
— Estou procurando Eduardo... ele foi trazido há pouco tempo, acidente de trabalho — disse, nervoso.
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prisão sem grade
Romance"Você me seduziu, me hipnotizou Eu me apaixonei, a cabeça virou.." Romance entre um jogador, e um policial.