27. O favorito.

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Pov'Meredith.

Observei Andrew arrumando mais lenha na lareira, queria contar tudo, mas fazer isso seria baixar a guarda e saber que estaria vulnerável, e sentir o peso de quando ele fosse, não seria só perder as regalias de estar com um cara rico, seria perder alguém que aprendi a gostar, que permitir não só estar comigo, mas ser parte da minha vida, e eu não poderia fazer isso.

- cansada? - ele foi até o aparelho de som e ligou, conectou seu celular e colou Celine Dion para tocar.

- não - estava sentada no recamier, Andrew me ofereceu a mão e eu levantei.

- sabe dançar?

- na verdade não - ri sem graça.

- finalmente algo que você não sabe fazer - ele falou parecendo aliviado - começava acreditar que você era perfeita.

- eu sou, só nunca me dediquei a arte - me defendi.

- sei - ele passou uma mão por minha cintura e segurou a outra - vou te ensinar.

Andrew me explicou como fazer e segui o tempo todo olhando nossos pés, acabava rindo quando perdia o ritmo, ou ia para o lado oposto ao que deveria, até que acabei pisando no pé dele.

- desculpa.

- é realmente um alívio saber que existe algo em que não é boa - Andrew falou fazendo uma careta.

- vou melhorar com o tempo - afirmei - tem uma coisa que eu sou muito boa.

- é? E qual é essa coisa?

- posso mostrar.

Dei um passo para trás para admirar Andrew - senta no recamier - pedi a meia voz. Andrew andou de costas até estar sentado onde pedi, puxei a liga que estava em meu pulso e amarrei meu cabelo me ajoelhando no chão entre as pernas dele.

Abri sua calça, ele já estava duro, era divertido, não engraçado, mas divertido saber que um pedido tão simples o instigava, levantei o olhar para encontrar o seu, minhas mãos já subiam e desciam o masturbando, ouvi Andrew puxar o ar e soltar de uma vez.

Me curvei mais e comecei a chupar, outro gemido rouco, era satisfatório o ouvir, era prazeroso estar ali lhe dando prazer, quando Andrew arfava forte, levantei tirei meu vestido e minha calcinha e sentei de pernas abertas em cima dele, fui descendo o sentido deslizar para dentro de mim.

- Meredith - senti seus braços me envolvendo e me apertando contra ele, passei os meus em volta do seu pescoço e o beijei, movia apenas os quadris para frente e para trás.

Não tive muitos caras, mas foi o suficiente para saber que nenhum deles foi ou seria parecido com aquilo, meu corpo todo sentia a presença de Andrew, ansiava por seu toque e vibrava quando conseguia, eu estava certa desde o início, homens mais velhos tem algo único, ou poderia ser apenas ELE, apenas Andrew.

;)

- que horas são? - perguntei puxando o braço de Andrew, mas ele não estava com o relógio - cadê seu relógio?

- mesa de cabeceira - ele se remexeu na cama e me olhou - você não dorme?

- tô muito agitada pra isso - passei por cima dele para alçar o relógio, não sabia onde meu celular estava - nossa tá tarde.

Já passava das meia noite, chegamos ao haras por volta das seis da tarde, tudo bem que passamos um bom tempo na chuva, mas ainda sim.

- eu sei - Andrew falou em meio a um bocejo.

- pode dormir - voltei para o meu lugar.

- porque está tão agitada? - Andrew chegou mais perto passando um braço por cima do meu corpo e ajeitando sua cabeça em meu ombro

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