7. O lugar.

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Pov'Meredith.


Eu não esperava pelo que viria, eu queria, estava torcendo para acontecer, mas não esperava que ele faria agora, ali onde qualquer pessoa poderia nos ver, então eu queria, mas achei que seria em um lugar, mais reservado, meus pensamentos sobre "hora e lugar" foram esquecidos quando sentindo corpo de Andrew precionando o meu contra seu carro CARO, porque tudo em volta dele exalava riqueza? Parecia que até o beijo dele era melhor, seu gosto por vinhos de mil dólares, e comida de Granfino, sua barba bem feita, minha mente aos poucos foi entorpecida, meus pensamentos sobre o quanto ele era rico e tudo a volta dele era rico ficou de lado, só conseguia pensar nos lábios dele, na sua barba arranhando minha pele, sua língua buscando espaço para dentro da minha boca, suas mãos grandes apertando minha cintura e seus dedos deslizando entre meus cabelos, arrisquei um toque e subi meus dedos até chegar a sua nuca, foi possível ouvir o som que saiu do fundo da sua garganta, aquele rosnado baixo e abafado, seu braço fechou mais em volta do meu corpo, parecia que Andrew estava pronto para sim sexo louco ali mesmo, e eu quase implorava por isso, se seu beijo era assim, imaginava o resto.

Estava arfando, totalmente sem fôlego quando nosso beijo finalmente chegou ao fim, mas ele não se afastou, sentia seu corpo duro precionando o meu, aos poucos sua respiração foi suavizando, então ele me olhou e sorriu.

- agora posso falar?

- pode - soltei uma risadinha sapeca.

- vamos para o hotel - Andrew abriu a porta do carro, mas não se afastou - vamos, antes que eu seja preso por atentado violento ao pudor - mais palavras e nenhuma ação.

- preciso que você me deixe entrar no carro - sussurrei e percebi que eu estava mais abalada com aquele beijo do que havia achado.

- eu sei - Andrew puxou o ar e deu um passo para trás - vamos.

Concordei e entrei no carro, Andrew fechou a porta e deu a volta e depois entrou, ele me encarou sério, queria saber o que pesava, ouvi o ronco suave do motor, saímos sem pressa, olhei para o painel do carro até descobrir onde ligava o som, antes de consegui descobrir a mão de Andrew entrou no meu campo de visão e ligou, será que fui tão óbvia assim?

- obrigada.

- achei que era isso ou estaria pensando em uma desculpa para fugir.

- ah, sinto muito eu não uso desculpas... Se não quiser, vou falar "não quero".

- ótimo... Porque ainda preciso de uma resposta.

- acho que ficarei bem em uma camisa sua - falei.

A música que Andrew ouvia era quase o completamente daquele momento, não eram todos que ouviam Michael Jackson, mas não fiz nenhum comentário sobre isso, apesar de que poderia elogiar seu gosto musical.

- aposto que sim.

Ouvi meu celular tocar, péssima hora para isso, mas tinha que ter certeza que meu pai não estava fazendo nenhuma merda, então abri a bolsa e peguei ele, Andrew baixou o volume da música, olhei para ele agradecida e atendi.

Ligação on.

- oi.

- Meredith, onde você está?

- tudo bem com o papai?

- sim.

- você está bem?

- sim. Mas...

- alguém ta machucado?

- não, mas...

- ótimo, volto mais tarde.

- Mer...

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