8. O filme.

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Pov'Andrew.

Voltei para a sala e encontrei Meredith no mesmo lugar que a deixei, a única diferença é que agora ela tinha a manta que antes estava sobre o sofá cobrindo seu copo ou parte dele, sua pernas estavam a amostra, uma delas dobrada casualmente de uma forma que poderia ser uma provocação, se fosse eu teria que agradecer por ela, a garota se apoiou nos cotovelos e me encarou com um sorriso de lado, agora eu estava com a camisa aberta.

- não ficou onde pedi.

- fiquei, só peguei isso - ela indicou.

- então não ficou como pedi - continuei reclamando, ajeitei a mesa com rodinhas próximo a mesinha onde estava o telefone e fiquei encarando Meredith.

- sinto por isso - ela puxou a coberta mostrando seu corpo magnífico, tudo nela era pequeno, mas parecia perfeito, seus seios eram um convite presos em seu sutiã.

- chocolate? Morango? Pipoca? - ofereci esperando que ela recusasse pelo menos um dos itens.

- hum - ela levantou de uma forma provocante e andou devagar até a mesinha, Meredith havia ligado seu foda-se, ela queria me provocar, e estava tendo êxito, porque estava louco para terminar de lhe despir e a descobrir por completo - amo morangos - ela pegou um e mergulhou na calda de chocolate, então mordeu - aceita?

- não... Obrigado, não gosto particularmente deles.

- que pena, eu comeria morangos todos os dias, de todas as formas possíveis, Meredith terminou seu morango e depois pegou sua taça de vinho - acho que não quero mais assistir filme.

- o que está pensando em fazer agora?

- posso ir para casa ou pode me fazer ficar.

Voltei para o mesmo lugar que estava sentado antes e ofereci a mão para Meredith, seu sorriso surgiu de uma forma nova, era um sorriso delicado, não chegava a ser tímido, mas era encantador, a ajudei a se ajeitar exatamente como estava antes, ajeitei minhas mãos em suas costas, voltei a beijar seu pescoço, Meredith tinha um cheiro maravilhoso, nada muito fantasioso, era cheiro de mulher, lavanda, rosas, algo adocicado, mas não era enjoativo; subi minha mão até sua nuca segurando seus cabelos entre meus dedos assim podendo sentir mais o cheiro que irradiava dela, desci mais meus beijos até entre seus seios, com uma mão soltei seu sutiã, admirei eles por alguns segundos.

Meredith me encarou, e descobri o quanto aquele par de olhos poderiam ser intenso, ela parecia sedenta, suas mãos deslizaram espalmadas em meu peito fazendo minha camisa se abrir mais, imaginei se o meu olhar para ela era tão fugaz, se havia tanto anseio, porque acreditava que sim, aprendi muito cedo que amor e sexo não andam juntos, mas isso não significa que o desejo pelo outro não seja intenso, eu queria muito aquela garota, não tinha um sentimento romântico, era desejo puro e carnal, sabia que Meredith não era uma garota cheia de ilusões amorosas, que sonhava com o príncipe encantado, ela era mais o tipo que seria a rainha, a dona do castelo, não a donzela em perigo, era ambicioso, gostava de coisas boas, não seria como Léia que depois de um sexo acha que vou casar e viver feliz para sempre. Meredith era perfeita para algo que eu precisava agora, divertido, gostoso, leve, sem forçar nada, só deixar acontecer, eu sabia que ela não me pediria juras de amor eterno, porque ela não queria isso, Meredith queria algo maior, e isso eu poderia dar a ela, apesar de ser jovem, com uma diferença nada sutil de idade, ela era madura, centrada, era divertida, fala bobagens, mas não era rasa, nem um pouco superficial, na verdade ela era interessante, uma menina com alma de velho e uma mulher deslumbrante, quase nua em meu colo.

A deitei novamente no sofá e terminei de tirar minha camisa, soltei meu cinto e abri a calça mas não tirei, puxei do bolso a camisinha que havia buscado quando fui pegar nossa comida e deixei ao lado dela, seu olhar sapeca, junto com seu sorriso me fizeram sorrir também, me afastei um pouco e tirei sua calcinha.

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