15. O vacilo.

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Pov'Meredith.

Eu sabia que Andrew queria, mas não tentaria transar comigo por se sentir culpado por ter cancelado, eu fiquei com raiva, mas na verdade queria o mesmo que ele, não foi um jantar de luxo, não foi como eu queria, mas a companhia dele era boa, independente do lugar e eu sabia que ele tentaria compensar em outra ocasião, e eu não o puniram ou me puniria, até porque eu também perderia, e preferia que ele me quisesse muito, que desejasse e me tivesse.

- para o castelo?

- você decidi - continuei fazendo carinho na barba dele, era uma sensação boa, fazia cócegas na mão, ajeitei minha outra mão em seu rosto e o beijei suave.

- melhor sairmos daqui - ele falou depois do beijo.

- sim - concordei me ajeitando, Andrew voltou a fechar o carro.

- seu cabelo está lindo, não quero bagunçar... Agora - ele mostrou um meio sorriso sacana.

- para onde vamos?

- castelo

Andrew manobrou o carro e seguiu em direção ao castelo, olhei no painel e já passava das onze da noite.

- deveria avisar que não vai voltar pra casa hoje - ele anunciou.

- não vou?

- não vou levar você pra casa de madrugada... Nem te colocar em um táxi

- tá bom então - peguei meu celular e digitei uma mensagem para Lexie, depois uma para Alex, eu sabia que ele apareceria em casa pela manhã - pronto.

- ótimo.

- você é estranho às vezes.

- estranho?

- o lance de comida, e não querer me deixar entrar em um táxi, eu não me importaria.

- posso não amar você, mas a respeito, e me importo com seu bem estar... Só isso.

- obrigada - me estiquei e beijei o rosto dele - você é um estranho legal.

- obrigado, eu acho.

;)

Entrámos outra vez pelos fundos do hotel, seguindo pela garagem particular de Andrew, quando alcançamos o último lance de escadas virei para o olhar, mostrei um sorriso de boa menina, ele sorriu de volta, quando chegamos a porta o esperei abrir e entrei sem nenhuma cerimônia.

- quer beber algo?

- talvez depois... Agora quero conhecer sua hidromassagem, acredito que a deixou preparada.

- sim, a intenção era te trazer depois do jantar.

- olha que sorte, estou aqui - abri o zíper do moletom e mostrei que estava sem mais nada por baixo, tirei minha bermuda e fiquei parada esperando ele decidir o que faria.

- puta que pariu, você é muito linda - Andrew atravessou a sala em quatro passos largos e me agarrou pela cintura me tirando do chão, abracei sua cintura com minha pernas soltando ao mesmo tempo uma risada de surpresa.

Acariciei os cabelos dele subindo por sua nuca e voltando; saímos para o terraço e Andrew me sentou na borda da hidro, olhei para ele e o ajudei a tirar o terno, depois abri sua camisa, admirei meu tórax, passei minha mãos por ele e beijei seus peito, ouvi o arfar que Andrew soltou quando sentiu meu toque.

Continuei beijando seu peito, subindo com delicadeza, Andrew estava parado, só se ouvia sua respiração forte , passei minha mãos por seus braços e voltei a subir por sua nuca, quando ele curvou mais seu corpo em minha direção uni nossos lábios, aquele foi um beijo lento, mais ainda era excitante, ainda era uma provocação.

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