Amor Proibido - Entre Fogo e Pólvora

Capítulo 61💋

Maratona 2/6💋

Eu sou a Vanessa, mas pode me chamar de a mulher do Douglas, porque, no fim, é isso que ele vai ser: só meu. Sempre fui apaixonada por ele, mas por causa da diferença de idade, ele me deixava de lado. Só que eu não sou mulher de desistir. Quando ele assumiu aquela Ana, eu surtei real. Foi aí que comecei a pensar em como fazer ele olhar pra mim.

Já bati em vários terreiros, mas ninguém quis me ajudar. Fui praticamente expulsa de todos porque eu queria um feitiço pra prender o Douglas a mim. Então, decidi me virar. Pesquisei, procurei métodos por conta própria, e achei a tal da amarração amorosa. Fiz sozinha, no meu quarto, com tudo que dizia nas instruções.

Dois dias depois, percebi que ele começou a ficar mais... próximo. Não era nada absurdo, mas já era um começo. Só que, na hora do vamos ver, nada. Tentei transar com ele várias vezes, mas o pau dele não sobe comigo. Isso tá me matando de ódio.

Já peguei ele no banheiro umas quatro vezes, e aí ele tá perfeito, ereto. O problema sou eu? Ou será que tem mais alguma coisa? Hoje vou descobrir.

Ele exigiu que eu começasse a tomar anticoncepcional, então fui ao ginecologista e decidi colocar um implanon. Só que antes disso, tive uma ideia. Comprei uns remedinhos numa farmácia pra misturar no suco dele.

Voltei pro hotel com as coisas, e ele já tava impaciente.

- Demorou, slc - reclamou assim que me viu.

- Tava com saudades, neném? - sorri, tentando aliviar.

- Não, tô com fome. Bora lá embaixo comer.

- Se você continuar assim, vou embora e te deixo aqui sozinho.

- Zoação, mano. Bora descer. Tá bebendo o quê?

- Suco natural que comprei.

- Dá um pouco aí. - Ele tomou direto do meu copo. Ótimo, o plano tava funcionando.

- Po, cara! Era só um pouco! - fingi reclamar.

- Relaxa, compro outro pra tu.

Descemos pro restaurante. Ele parecia mais calmo, até pediu pra eu sentar do lado dele.

- Senta aqui.

- Por quê?

- Anda logo, mulher.

Sentei e olhei disfarçadamente. O "amiguinho" dele tava marcando na calça. Senti meu coração acelerar.

- Tu vai resolver isso depois - ele disse baixinho, com aquele sorriso safado.

- Eu? Resolver? Seu pau nem gosta de mim.

- Ele e meu coração já têm dona preferida - ele soltou baixo, mas eu ouvi.

- Que que tu falou? - perguntei, fingindo não ter ouvido.

- Nada não, mano. Bora subir.

Subimos, e ele já veio me beijando. Meu plano tava funcionando. Mas aí o celular dele tocou.

- Quem é, porra? - ele atendeu irritado.

Ficou sério, ouvi ele dizer:

- Que? Mas como, ninguém tava olhando ele, mano? Tô voltando.

Desligou e me olhou, já todo nervoso.

- Arruma tuas coisas aí. A gente vai voltar agora.

- Bora transar antes, Douglas.

- Não, mano. Tenho tempo não.

- Então vou ficar aqui.

- Tá, depois mando alguém vir te buscar e tu leva minhas coisas.

Ele já tava saindo do quarto quando perguntei:

- O que aconteceu?

- Meu filho engasgou com leite.

- E sua ex não tava cuidando dele?

- Ele tava com a avó, ela fez os primeiros socorros e levou pro hospital.

- Ixi, pelo jeito sua ex já tá sentando pra outro. Tu devia me comer, amor.

Ele parou, me olhou com raiva.

- Cala a porra da boca, Vanessa. Arruma tuas coisas ou fica.

Suspirei, sem querer perder a pose.

- Vou com você.

Arrumei minhas coisas, descemos, ele pagou a conta, e o caminho inteiro foi um silêncio pesado. Tentei tocar na perna dele, mas ele afastava.

Chegamos no morro. Ele me deixou em casa e só deu um beijo no meu rosto.

- Qual foi, Douglas? Tá assim por quê?

- Meu filho tá no hospital.

- Agradece que é no hospital e não no IML.

Ele me olhou como se fosse me matar.

- Tá louca, porra? Mete o pé do meu carro.

- Se tu não voltar aqui até de noite, eu vou embora.

Ele saiu sem responder.

Peguei o celular e recebi uma ligação. Era uma conhecida.

- Oi, amiga. Vi a ex do seu namorado beijando outro no restaurante.

- Tirou foto? Filmou?

- Claro. Cada foto é cinquenta, o vídeo, duzentos e cinquenta.

- E a amizade?

- Amizade? Nossa amizade acabou quando tu subiu na vida e me deixou aqui, fazendo programa.

Suspirei.

- Mando o dinheiro.

Transferi os quatrocentos e cinquenta reais. Recebi as fotos e o vídeo. Era perfeito.

Fui pro banho, pensando no próximo passo. Será que uma visita no hospital vai ser um ótimo passo, e se o Douglas ficar bravo eu mostro as fotos e o vídeo.
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