Em meio aos becos sombrios do morro, Ana Clara e Dk vivem um amor proibido, inflamado pelo perigo. Ela é filha do dono do morro; ele, um vapor de confiança. Cada encontro é um risco, uma faísca que pode acender a fúria implacável de seu pai. Sabem q...
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Ana 🤍
32 anos do meu veinho🤍
Hoje é o dia dele, do meu amor, meu parceiro, meu veinho. Douglas tá completando 32 anos, e eu tô aqui, com o coração acelerado, preparando tudo pra surpreendê-lo. Faz duas semanas que ele tá fora, numa missão no Paraguai, e finalmente volta hoje. O plano é simples, mas cheio de amor: mostrar o ultrassom da nossa Maitê, com o rostinho dela já visível, e depois um baile daqueles, do jeito que ele gosta.
Enquanto terminava de ajeitar tudo na sala, Bruna, a irmã dele, veio conversar comigo. Ela tá ficando na nossa casa enquanto procura um lugar pra morar.
— Vou olhar umas casas hoje, Ana. Tem uma bem aqui na sua rua, do lado da casa do Th. — disse ela, tentando disfarçar um sorriso.
Soltei uma risada. — Já sabe até onde ele mora, né? Tá marcada, Bruna!
Ela ficou vermelha igual um pimentão. — Para, Ana! Não queria contar agora, mas... a gente tá namorando.
Fingi surpresa, mas a verdade é que eu já tinha percebido. — Sabia! Mas ó, fico feliz por vocês. Ele merece uma mulher boa como você.
Depois disso, ela me ajudou a terminar a decoração. Fizemos uma linha do tempo com fotos nossas: do começo do namoro, casamento, o nascimento do Jorge... E agora a chegada da Maitê. A surpresa tava pronta, e eu subi pro quarto pra tomar aquele banho especial.
Na água gelada, enquanto o corpo relaxava, minha mente vagava. Pensava no quanto minha vida mudou desde que conheci o Douglas. Ele é meu parceiro em tudo, meu ponto de paz e, ao mesmo tempo, o cara que me tira do sério de vez em quando. Saí do banho renovada, coloquei uma lingerie comportada por baixo do vestido e desci.
Quando cheguei, lá estava ele, sentado no sofá, vendo as fotos que eu tinha preparado. Ele tava visivelmente emocionado, os olhos brilhando.
— Feliz aniversário, amor da minha vida. — falei, me aproximando.
Ele levantou o olhar, e aquelas lágrimas quase me desmontaram. — Eu te amo, branquinha. Obrigado por tudo isso. Cê é foda!
Dei um beijo nele, mas tinha algo ainda mais especial. Peguei o envelope do ultrassom e sentei ao lado dele. — Tenho uma surpresa pra nós dois... Olha só o rostinho da nossa Maitê.
Ele olhou pra imagem, e a emoção tomou conta. — Mentira, Ana... nossa filha, cara. Ela já tem meu nariz, né? — disse, com um sorriso bobo.
Mais abraços, mais lágrimas. Subimos pro quarto e ele foi tomar banho. Quando saiu, me viu com uma lingerie vermelha, o nome dele bordado.
— Tá de brincadeira comigo, né? Tu quer me matar, branquinha? — falou, me puxando pra perto.
Os minutos que se seguiram foram intensos, cheios de paixão. Depois, descemos pra cozinha. Enquanto ele comia, entreguei os presentes: uma camiseta nova, um relógio, bermuda e correntes que mandei personalizar. Ele ficou bobo.
— Tu é surreal, Ana. Me dá tudo o que eu preciso e mais um pouco.
Fui me arrumar pro baile, colocando um vestido preto colado, daqueles que valorizam o corpo. Quando desci as escadas, senti o olhar dele me analisando.
— Tá gata demais, amor. Bora meter o baile.
Chegamos na festa e já chamamos atenção. Douglas, com aquele jeito de quem manda em tudo, cumprimentava todo mundo enquanto eu seguia ao lado dele, sorrindo. Quando chegou a hora do parabéns, os seguranças já avisaram que era proibido gravar ou tirar fotos.
Foi só começarem a cantar que os tiros pro alto começaram. Todo mundo batendo palma, gritando e celebrando. Douglas olhou pra mim e disse: — Esse é o tipo de aniversário que eu gosto. Minha mulher, minha família e todo mundo que importa.
A noite foi longa, cheia de música, dança e risadas. Quando voltamos pra casa, eu sabia: que essa noite não ia terminar ali. ------------ Vocês preferem que eu diminua o ritmo ou posso continuar assim? -----------