Capítulo 63🤯

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Maratona 4/6🤯Douglas (DK) 🤯

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Maratona 4/6🤯
Douglas (DK) 🤯

Nunca pensei que ia doer tanto ver a Ana com outro cara. Mano, que raiva! É como se tivesse levado uma facada no peito e a lâmina tivesse ficado lá, girando. Desde que vi aquele moleque carregando o Jorge no colo, minha cabeça não para. Será que ela tá namorando mesmo ou só ficando? Será que esse cara trata bem meu filho? Slc... Minha mente tá uma zona. 

Cheguei em casa com a Vanessa já plantada no sofá, como se fosse dona do lugar. 

— Que cara é essa, Douglas? — ela perguntou, com aquele tom meloso que me irrita. 

— Nada, Vanessa. Por que tu foi lá? 

— Ué, fui ver como o Jorge tá. Ele é importante pra você e, automaticamente, é importante pra mim também. 

Olhei pra ela com desprezo, me segurando pra não falar besteira. 

— Não gostei. Sobre o meu filho, eu quero distância sua. Não se mete onde não é chamada. 

Ela arregalou os olhos e cruzou os braços, mas tentou insistir: 

— Nem a mãe dele tá se importando tanto assim. Você viu, né? Ela tá vivendo a vida dela enquanto você tá aqui, sofrendo sozinho. E eu? Eu tô do seu lado. Sou sua mulher, Douglas. 

Soltei uma risada seca, cheia de ironia. 

— Mulher? Tô nem aí pra isso, Vanessa. Quem falou que eu quero tua ajuda? 

Ela ia abrir a boca pra retrucar, mas fiz uma cara tão feia que ela recuou e ficou quieta. Subi as escadas, mas minha cabeça continuava em outra vibe. Só conseguia pensar na Ana, no jeito que ela olhava praquele cara... Será que ela tá feliz? Será que ele dá conta de cuidar dela e do Jorge? 

Minha mente tava bagunçada demais. Quando voltei pra sala, vi a Vanessa chorando, fazendo aquele teatrinho que ela sempre faz. 

— Você ainda gosta dela, né, Douglas? Nunca me amou de verdade. Eu sou só um peso na sua vida! — ela disse, limpando as lágrimas como se fosse vítima de alguma coisa. 

— Tá viajando, Vanessa. Para com isso. 

— Para, nada! Você só tá comigo porque não tem coragem de admitir que ainda tá apaixonado pela sua ex! 

Aquilo me atingiu. Não porque era verdade, mas porque me fez sentir culpado. A raiva começou a crescer no peito. 

— Tá bom, Vanessa. Faz o seguinte: arruma tuas coisas e mete o pé da minha casa. Some! 

Ela arregalou os olhos, como se não acreditasse no que tava ouvindo. Subiu pro quarto batendo os pés e começou a jogar as roupas dela na mala. Subi logo atrás, a raiva queimando dentro de mim. 

Peguei ela pelos braços, apertei forte, e joguei ela contra a parede. 

— Se você sair daqui, Vanessa, você morre. Tá entendendo? Vai ter vapor na porta o dia inteiro te vigiando. E se tu der um passo pra fora, eles têm ordem de te dar um tiro, direto pra matar. 

Os olhos dela estavam arregalados de medo, e eu vi ela engolindo seco. 

— Agora, vai se arrumar e dorme. Não quero mais ouvir tua voz hoje. 

Ela correu pro banheiro sem dizer nada. Eu saí dali, tentando esfriar a cabeça. Fui tomar banho em outro banheiro, porque só de pensar em ficar perto dela já me dava nojo. A água gelada caía no meu corpo, mas parecia que não conseguia apagar o fogo da minha raiva. 

Quando voltei pro quarto, ela já tava deitada, de costas pra mim. Não falei nada. Peguei o celular e mandei mensagem pro vapor: 

— Quero dois na porta da minha casa, de olho na Vanessa. Se ela tentar sair, vocês sabem o que fazer. 

— Tranquilo, DK. Deixa com a gente. 

Deitei na cama, mas o sono não vinha. Minha cabeça tava um turbilhão. Fechava os olhos e só via a Ana sorrindo, o Jorge no colo daquele cara, e a Vanessa ali, tentando se fazer de vítima. Como minha vida chegou nesse ponto? 

De manhã cedo, me levantei sem falar nada. Tranquei a porta por fora e deixei os vapores na entrada. 

— Fiquem atentos, hein. Qualquer coisa, me chama. 

— Suave, DK. Tá na nossa visão. 

Entrei no carro e saí pela rua, acelerando como se quisesse deixar todos os problemas pra trás. Mas, no fundo, eu sabia: não importa pra onde eu vá, a Ana e o Jorge sempre vão estar na minha cabeça.

Amor Proibido - Entre Fogo e PólvoraOnde histórias criam vida. Descubra agora