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Drew

— Onde ela está?. — pergunto terminando de vestir minha camisa.

— Andrew, como está se sentindo?. — ela toca no meu machucado no rosto e me olha preocupada.

— Me responde mãe, onde ela está?. — pergunto impaciente.

— Por que você não se senta um pouco? Acabou de acordar. — ela puxa uma cadeira do balcão.

— Eu não quero me sentar. Preciso saber para onde ela foi. — respondo — Será que alguém pode responder para onde a Evelyn foi?.

— Ela foi embora. — Odessa olha para mim — Ela disse que queria ir embora e deixamos ela ir.

— Como assim deixamos?.

— Isso mesmo, deixamos ela ir. Ela não se sente mais confortável aqui Andrew, você precisa entender isso.

— Que porra você tá falando? Mãe, onde ela foi?.

— A mãe pediu para que ela fosse embora Andrew, sozinha e no meio daquela chuva terrível. — Brooke aparece na cozinha.

— Isso é verdade? Você pediu para ela ir embora ? . — olho para minha mãe e ela não diz uma palavra — COMO VOCÊ TEVE CORAGEM?.

— Ela não é a Evelyn que conhecemos. Ela não existe mais meu filho!.

— Como você pode fazer isso?. — olho para Odessa — E quanto a você? Perdeu a noção das coisas ?.

— Eu não sou a vilã aqui .— ela fala olhando nos meus olhos — Eu só quero o seu bem.

— Se tiver acontecido alguma coisa com ela, qualquer coisa, eu nunca vou te perdoar. Nunca.

— Drew .— minha mãe corre para me alcançar enquanto eu ando até a porta.

— Sabe de todas as pessoas, eu nunca esperaria isso de você. — paro perto do carro — Estou muito decepcionado.

— Quando você for pai, você vai me entender e me dar razão. — entro e coloco o cinto.

— Não, eu não vou.— dou partida e sigo pelas ruas.

Dez minutos depois paro na frente da nossa casa e vejo que as luzes estão acessas.

Entro pela porta da frente e subo as escadas em direção ao nosso quarto. Fico surpreso ao ver que Evelyn estava sentada na cama e não arrumando as malas.

— Evelyn. — me aproximo e me agacho na frente da mesma.

— Oi. Você está bem?. — ela olha para o machucado em meu rosto e toca nele — Precisa cuidar disso.

— Você... você está bem?. — ela balança a cabeça.

— Eu sinto muito pelo o que aconteceu, não era minha intenção te machucar. — ela olha para baixo e junta as duas mãos no colo.

— A única coisa que importa é que você está bem.— seguro em seu queixo e levanto o seu rosto.

— Mais você não, olha tudo o que eu fiz você passar. — suas mãos seguram os meus braços — Eu só trouxe problema para sua vida, olha tudo o que passamos Joseph, você não merece isso, nada disso.

— Para de falar essas coisas. — limpo suas lágrimas.

— Eu não mereço você, sua bondade, sua família, sua compreensão e nem seu amor. — Evelyn abraça meu pescoço e junta nossas testas.

— Eu quero você e eu te amo. Se isso não for o suficiente, tudo bem porque eu posso amar por nós dois. — ela sorrir e balança a cabeça.

— Eu amo a maneira como você me ama, eu quero
um dia poder te amar da mesma forma. — Evelyn me puxa para perto.

— Eu sei que vai. Sô precisamos de tempo e tudo vai ficar bem, vamos dar um jeito juntos. — afasto seu cabelo e dou um pulo para frente quando suas mãos me puxam de encontro ao seu corpo.

— Por isso eu preciso ir. — ela sussurra perto do meu ouvido.

— Como assim? E quanto o seu trabalho?.

— Eu vou passar alguns dias na casa dos meus pais, o aniversário da minha mãe está chegando e ela precisa de ajuda para organizar tudo, é bom no trabalho eles foram bastante compreensíveis devido o acidente e me deixaram recompensar depois.

— Quando você volta pra casa?.

— Eu vou voltar algum dia. Eu prometo pra você. — sua mão faz carinho em minha nuca.

— Posso pelo menos te dar um abraço?.

— Claro que sim. — seus braços envolvem meu pescoço e os meus sua cintura. Ficamos presos um no outro e torcemos para que nenhum solte primeiro.

— Quanto tempo você vai ficar?— pergunto.

— Pelo tempo que quiser que eu fique. — me afasto o suficiente para ver o seu rosto vermelho e seus olhos pequenos.

Evelyn deita na cama e me puxa junto consigo para ficar ao seu lado. Ela deita-se de lado e passa o braço pela minha cintura, sua cabeça em meu peito e seu coração junto do meu.

Amar é a única dor que escolhemos todos os dias sentir. Vivemos e ansiamos por essa dor que muitas vezes é uma via de mão única.

Entretanto eu escolho sangrar todos os dias se isso for o suficiente para continuar amando você.

˚˖𓍢ִ໋🌷͙֒✧˚.🎀༘⋆.
Autora

Perdoem os erros ortográficos, estou revisando o capítulo ainda❤️
Vejo vocês no próximo e obrigado por toda a interação, amo vocês e me contem o que estão achando até aqui.

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⏰ Última atualização: 3 days ago ⏰

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Nosso destino - Drew StarkeyOnde histórias criam vida. Descubra agora