capitulo: 45

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Estava envergonhada, parecia ter rolado um clima ali, mas não quero nada com ninguém daquele lugar, não confio nele, nem sei quem ele é, só foi uma atração física, nada que vá me atrair mais que isso.

Me virei de costa para ele, e me despi envergonhada, dentro do banheiro não tinha muito espaço, dentro do box era ainda mais apertado, então só me restou tirar ali mesmo.

Quando estava completamente sem roupa senti uma mão na minha cintura, me arrepiei, com aquele toque, fechei meus olhos sentindo os beijos dele no meu pescoço.

Ele me virou para ele e tomou meus labios para ele com certa urgência, me puxou com violência contra o corpo dele, me puxou para ele e eu envolvi minhas pernas em volta da cintura dele, ele me colocou lentamente em cima da cama. Depois de alguns minutos ele saiu de cima de mim e foi até a porta para tranca-la.

Depois voltou rapidamente e sem pensar começou a me penetrar com força, contorci meu corpo para trás indo ao delírio com as entocadas dele. Não confiava em ninguém ali, mas com ele foi diferente, foi algo prazeroso, algo que eu quis, ele não me obrigou a nada.

3 MESES DEPOIS

Estava sozinha naquele lugar nojento, la fora estava uma chuva muito forte, o teto não era dos melhores e estava entrando muita agua la, eu ja estava completamente molhada e tremendo, quando escutei o barulho da maçaneta:

Dakota: Quem é? - gritei com dificuldade devido ao frio.

Nash: Sou eu. - disse baixo.

Dakota: Graças a Deus. - soltei o ar de forma aliviada.

Nash: Meu deus você está toda molhada, vem ca, tira essa roupa molhada antes que você fique doente. - disse gentilmente.

Então assim eu fiz, tirei minha roupa, estava tremendo ainda mais, meus lábios estavam roxos, então ele tirou a camiseta e casaco dele, fiquei um tempo observando aquele peitoral definido dele, o que me fez corar as bochechas. Eu estava sem sutiã, mas com ele eu já estava mais tranquila, ele era o que menos me assustava ali, e já peguei certa confiança, espero não me arrepender disso.

Nash; Veste isso, vou levar você daqui. - disse me entregando o casaco.

Dakota; Ai meu deus, para onde? pensei que pudesse confiar em você, mais uma armadilha? - disse assustada.

Nash: Calma, eu vou te ajudar, estou sozinho aqui com você. - disse baixo tentando me tranquilizar.

Dakota: Está falando sério? -disse feliz.

Nash: Sim, vamos rápido. - disse segurando meu braço, para me guiar, de forma gentil.

Ele pegou um guarda-chuva grande de dentro da mochila dele e abriu, fomos correndo em direção á um carro vermelho, ele abriu a porta do lado do passageiro para mim e depois deu a volta por trás do carro e entrou finalmente dando partida no mesmo.

Dakota: Ai meu deus, não tenho nem palavras para agradecer o que está fazendo por mim, pensei que eu fosse ficar aqui o resto da vida. - disse animada.

Nash: E realmente ia, eles estavam planejando fugir com você, mas sou contra o que meu pai faz. - disse sem me olhar, concentrado na direção.

Dakota: Nunca te perguntei, quantos anos você tem? - disse tirando o foco do assunto.

Nash: 17 anos.

Ele pegou o Iphone dele do bolso, apagou algumas coisas, que não consegui ver o que era e me entregou.

Dakota: Porque me entregou isso? - perguntei confusa.

Nash: Liga para a sua família. - disse pouco sério

Dakota: Muito muito muito obrigada. - disse distribuindo beijos na bochecha dele, o fazendo rir.

Rapidamente disquei o numero da Amanda que era o unico que eu tinha em mente. Estava tão animada que finalmente ia para casa que esqueci completamente todos os números que eu tinha decorado.

~Ligação~

 oi Amanda, é a Dakota, rapidamente, vou para casa, um menino está me ajudando, fala para os meninos que não precisa dar o dinheiro mais para essa gangue. (Dakota)

– Amiga aonde você está? - perguntou de forma alta e ao mesmos tempo preocupada. (Amanda)

– Não sei, mas estou indo, em breve chego ai, mas não fala para ninguem, quero fazer supresa. (Dakota)

Ligação off

Fomos interrompidas, pois a bateria havia acabado. Entreguei novamente o celular para ele, que pegou um cabo usb e ligou em um espaço para carregar o celular.

No caminho ele ligou o carro, as primeiras eram as minhas favoritas, e eu estava tão feliz que comecei a cantar junto, ele me observava cantar em cada farol vermelho que paravamos, o que me deixava com as bochechas coradas. Mas fui me acostumando e perdendo a vergonha, algumas músicas ele chegou a cantar comigo, ele batia os dedos no volante de acordo com cada ritmo, de cada música, sem dúvida nenhuma ele era bem diferente de todos que encontrei naquele lugar, quando saímos eu estava sem a venda, então pude ver que eu estava em um lugar completamente abandonado, tomado por gramas super altas, e o cativeiro era um galpão com algumas adaptações para ter quartos, mesmo que eles arrumaram ainda estava em situação precária, não dava para viver ali, estava tudo sujo e cheio de bichos indesejados.

Passamos um tempo em silêncio, ele ainda batia os dedos sobre o volante ao ritmo de cada música, e cantarolava cada uma delas também, aquilo estava completamente fofo, eu sorria a cada vez que olhava para ele e via ele fazendo aquilo. Mas decidi o interromper, eu precisava saber:

Dakota: Por que você está sendo legal comigo?

Nash: Como eu disse antes, não apoio o que meu pai faz, não é só porque ele é meu pai, que eu tenho que gostar do que ele faz.

Dakota: é, tem razão, mas é que geralmente os filhos apoiam os pais. - ri fraco

Nash: Sim, mas acho que isso não é vida e não é o que eu quero para mim, acho que nesse aspecto puxei a minha mãe, ele tentou levar ela para o mesmo caminho, ela não quis.

Dakota: Isso é bom.

Nash: Muito - riu

Dakota: Mais uma vez, obrigada - sorri - não sei o que seria de mim sem você.

Nash: Não precisa agradecer - disse em de forma simpática com um sorriso no rosto.

Squad CriminalOnde histórias criam vida. Descubra agora