cap 23

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GENTE DESCULPEM PELA DEMORA.

MAIS KÁH POR QUE AS LETRAS MAIÚSCULAS GRITANTES.

rsrsr não sei também. Boa leitura amores.


Após terminar de arrumar a casa me deito no sofá para descansar um pouco, enfim um sábado de folga, já que no ultimo mês o trabalho estava acumulado com a saída de Vivian.

Dei graças a Deus por ela ter pedido as contas, conviver no mesmo ambiente que ela estava me deixando maluca, com todos aqueles olhares e resmungos.

Pego o controle remoto e ligo a TV passando de canal em canal até achar algo decente para assistir. Faltavam cinco minutos para o inicio do filme então fui até a cozinha pegar um copo de suco e estourar pipoca no micro-ondas.

Enfim um pouco de lazer, Juliana saiu com o tal ficante, já que eles não assumiram nenhum relacionamento serio, Flavio estava com o Jean, os dois não se desgrudavam mais, aonde um ia o outro ia atrás. E por fim meu Thiago estava na academia. Só estaria de voltar por volta das vinte horas, o horário que a academia fechava, resolvi me matricular em um cursinho noturno que iria começar na próxima semana, então a vida mole depois do trabalho estava com os dias contatos.

Depois de derrubar algumas lágrimas com o filme me levanto e vou procurar o que fazer realmente ficar em casa sozinha já não é algo que eu curta muito, coloco um short tênis, pego meu celular, meu fone de ouvido, e saio para uma caminhada ao som de 30 seconds to Mars. Ouvir um som pesado me da estímulos para o exercício físico.

Terminado a minha caminha, inicio uma corrida de volta para casa, o crepúsculo estava alto e eu precisava de um banho antes de ir para casa de Thiago. Minhas pernas estavam doendo por causa do esforço adquirido, eu realmente precisava começar a me exercitar mais. Quando estava a menos de dois quarteirões de distancia de casa me vejo caída de bumba no chão.

–Você esta bem? –Uma voz masculina pergunta. Retiro meus fones de ouvido –Me desculpe, vem cá, me deixe ajuda-la.

Olho para cima para ver quem foi que havia me derrubado, um garoto de aproximadamente minha idade estava parado esticando a mão para me ajudar a levantar, seguro sua mão e um choque atravessa meu corpo. Murmuro um obrigada e olho diretamente em seus olhos, sua pele é morena e olhos negros e intensos.

–Eu acho que conheço você? – Seu sorriso perfeito me faz engasgar.

–Creio que não.

–Prazer Pedro. Novamente me desculpe por tela derrubado, deveria prestar mais atenção por onde eu corro.

Desvio o olhar de sua boca e o observo melhor, com uma bermuda de corrida e sem camiseta, os músculos bem torneados estavam com uma fina camada de suor indicando de que ele estava treinado em algum lugar próximo.

–Beatriz. Eh. Eu me chamo Beatriz. –Digo ainda segurando a sua mão, sinto meu rosto corar e minha pulsação aumentar. Preciso sair daqui. E logo, sei muito bem aonde isso vai parar.

–Posso te acompanhar até em casa. –A tensão estava ali, palpável para qualquer um ver, qualquer um sentir. Retiro a minha mão da sua rapidamente, só preciso sair dali.

–Não precisa obrigada. –Digo e saio correndo sem olhar para trás, mais pude sentir seu olhar nas minhas costas.

Chego em casa com a respiração entrecortada, um banho gelado me faria muito bem.

Retiro a minha roupa e me olho no espelho. Pela primeira vez em meses sinto a necessidade de me tocar, há muito tempo eu não me sentia assim.

Luxuria.

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