34 - A carta

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Alfonso: papai eu não posso ir, tenho que resolver meu namoro com a Annie – Maite sorrir

Maite: como é burro, se liga acabou e como você mesmo gosta de dizer maninho, game over! – Alfonso vai em cima dela e a empurra

Kristin: parem os dois! – levando a mão a cabeça – onde errei com vocês me digam!

Alfonso: quer mesmo a lista mãe? – rindo torto e Kristin bufou

Maite: então vou lá para cima arrumar minhas malas – se levantando mas George a manda sentar

George: eu falei que o Alfonso vai para Suíça e não você – Maite bufa e se joga no sofá – não dividiram nem a placenta, veja lá a viagem, você vai ficar em NY comigo!

Maite: mas papai eu não gosto de ficar na empresa! – começando a chorar e encarando a mãe que vira o rosto

George: não perguntei se queria ir, estou falando que vai! Agora vão dormir antes que eu faça alguma besteira

Assim que o dia amanheceu Alfonso já estava de pé, em estado zombie jogando tudo dentro das duas malas, liga para Christopher e pede para ele ir ao aeroporto precisava entregar algo a ele, ás 07hrs ele chega ao aeroporto e Christopher chega 10 minutos depois

Christopher: que cara é essa cara? – rindo e dando um tapinha nas costas dele

Alfonso: cara de quem fez merda, entrega isto a Annie para mim, é muito importante – lhe entregando um envelope branco

Chistopher: pode deixar – os dois se abraçaram e anunciam o voo dele que vai até o portão de embarque e saindo oficialmente dos EUA. Assim que sai do aeroporto vai até a casa da Dulce.

Dulce: gatinho sabe que horas são? – abrindo a porta com uma carinha de sono

Christopher: Alfonso foi embora – Dulce arregala os olhos e desperta totalmente

Dulce: como assim embora? – encarando Chistopher

Christopher: ele foi para Suíça hoje e não tem data para voltar e me pediu para entregar isso a Anahí, como você é amiga dela... – Dulce assentiu, e subiu as escadas sem esperar ele terminar de falar, vestiu a primeira roupa que encontrou, escovou os dentes a uma velocidade recorde e desceu as escadas, saindo de casa puxando Christopher

Marichelo: não sei se ela vai querer conversar com alguém, eainda está dormindo, teve uma noite longa – Dulce assentiu

Dulce: mesmo assim é caso de emergência tia, vamos amor – subindo as escadas puxando Christopher e entrando no quarto de Anahí com tudo e ela estava dormindo – Anahí acorda!!! – pulando na cama dela que acordou assustada – pesadelos? – rindo torto

Anahí: sim, e ele está se materializando na minha frente – coçando os olhos – que horas são? – olhando o relógio – que merda estão fazendo aqui tão cedo?

Dulce: bom dia querida amiga, precisamos te contar algo urgente sobre o Alfonso – Anahí pega a almofada e coloca no rosto

Anahí: não quero saber – falando com a almofada no rosto

Christopher: ele foi embora hoje – falando de uma vez

Anahí: o que? – se levantando da cama num pulo

Christopher: foi para Suíça e pediu para te entregar isso – passando o envelope a ela que o rasgou para ver o que tinha dentro e era uma carta

"Minha Annie, nem sei se ainda posso te chamar assim, mas sinto que vai demorar um pouquinho para voltar a vê-la e não queria que nossa despedida acontecesse da forma que aconteceu, na verdade nem queria que acontecesse. Sei que fui um idiota com você, agi por impulso e veja só onde isso me levou, fiquei sem a mulher da minha vida, EU TE AMO! E espero de verdade que guarde nossas lembranças, nosso namoro foi um sonho em meus dias tediosos, e tudo foi real sim, eu me apaixonei perdidamente por você, por sua implicância e seu jeitinho marrento de ser. Estou indo hoje para Suíça, para casa do meu avô, nem sei quando irei voltar, não peço que me espere porque eu já te perdi, só peço que não esqueça que te amo, minha baixinha. Beijos, Alfonso.

PS: você nunca admitiu, mas a casa da árvore sempre teve uma cama, da qual sentirei muita saudade"

Anahí: é um tatame seu idiota! – rindo fraco e enxugando as lágrimas

Dulce: amiga, e como vai ser agora, sem o Alfonso e você esperando um bebê – Christopher arregalou os olhos e Anahí encarou Dulce séria que colocou a mão na boca – desculpa!

Christopher: o Alfonso precisa saber que vai ser pai! – passando a mão no cabelo

Anahí: NÃO! Você não vai contar nada, me prometa Christopher! – ela a encara desconfiado – vamos prometa, não quero ver meu filho sendo tratado como um bastardo, e sendo humilhado todos os dias pela família, eu e o Alfonso não temos mais nada, por favor – juntando as mãos

Christopher: ele é meu irmão, precisa saber...- sendo interrompido por Dulce

Dulce: fica tranquila amiga, desta linda boquinha não irá sair nada – dando um tapinha da bochecha dele – é a sua vida, seu bebê, você sabe o que é melhor para ele – Anahí assentiu

Christopher: mas ele é o pai caramba! – Dulce o abraça com um sorriso nos lábios

Dulce: você tem amor ao seu amiguinho lá em baixo? – sorrindo – pois se quiser manter ele no lugar mantenha esta boca fechada! – dando um selinho nele

Anahí: obrigado! – ficaram conversando, e logo depois foram embora, o pai dela quase infartou para valer nesta vez ao saber que Alfonso tinha ido embora, mas na cabeça dele ele tinha fugido da responsabilidade, enquanto Marichelo dava maior apoio, duas semanas depois descobriram ser um menino e Anahí recebe a carta de aceitação da Universidade da Califórnia em São Francisco era no outro lado do país, mas decidiu ir um mês depois se despediu dos pais e fora para universidade, cursando medicina e por não ser aceita em nenhuma fraternidade alugou um apartamento próximo ao campus, trabalhando no turno da tarde num café, precisava juntar grana a cada dia sua barriga crescia e ficava pior caminhar e até mesmo trabalhar. Ao chegar ao 8° mês estava insuportável sair de casa até para ir para universidade, Marichelo vai para ajudá-la a se virar nos primeiro mês pós-parto e Anahí adianta as provas, já que sairia de licença maternidade, um mês depois David nasceu forte e saudável com os cabelos negros, pele clara e os olhos? Ah os olhos verdes!


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