Apreciava o som do silêncio,
não me diga aonde
eu vou, eu sei que estou
morto por dentro,
vazio, eu invento
sentido em versos
inversos que um incerto
homem escreve calado.O som do cabelo no rosto
deslizava ao seu gosto
como a visão do olho
que via só você.Entendia que podia
mudar o que queria,
insistia que viveria
sozinho, matara a si.No caderno de verso,
confesso, é onde rezo,
não é pra deuses, aberto
o peito onde bate o sentimento
de que estar é inútil.- William Philippe 13.05.15
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Victoriam
PoetryÀ poesia da morte. Fadado ao fracasso, sou um ser flagelado. Composto de poemas, pessimistas misturados.