Outrora ensacado de ódio
quando a penitência é alta.
Após não subir ao pódio
a minha fúria te exalta.O tempo desintegra-me,
estou em um calabouço gigante.
Enquanto tu sangraras-me
eu ainda era o teu amante.É confuso e irracional estar,
faz-se sentido em fumaça
percorrendo fina pela calçada
aleatoriamente para disfarçar.Deus, clamo a tu perdão,
não me permitas repetir
a palavra e o erro de Adão,
Eva irá me refletir.Caí, não tenho mais forças.
Eu desisto de ser quem sou.
Estou sedento pelas alforras
para meu espírito que cessou.Estou vazio, um imenso vazio.
Eu não sou nada, estou cedendo.
Escorre dentro de mim um rio
destes sentimentos que estão ardendo.- William Philippe 10.10.15
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Victoriam
PoesiaÀ poesia da morte. Fadado ao fracasso, sou um ser flagelado. Composto de poemas, pessimistas misturados.