Poemas à Morte - 4

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Exato como a morte de contrato,
infinito como a dor invisível.
Em teu peito sórdido e abstrato
faço-me, como tu, só e indizível.

O pavor que sentes, emocionou-me.
O horror a nós exalou no mar.
A tua alma viva... Matou a ti...
Eu vi, choraste junto ao mar.

Já te vi chorar, já chorei para ti.
Pois somos apenas um, sem rosto.
Sinto muito de quem a ti servir.

Exporei teu corpo nas galerias
para te desejar durante a noite,
para te ver quando nasce o dia.    

- William Philippe 08.04.15

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