Sob a penumbra.

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O que anuncia a espantosa
febre tem a delicadeza das gotas.
Faz-me pasmo diante da tua santidade,
diluiu-se pelo néctar dentre as bocas.

Quando refletes tua pele sutilmente
fico incrédulo com a sagacidade.
Enquanto acaricias ferozmente
teu belo resquício de mocidade.

O silêncio calou e abafou
cada brado de luxúria.
Fora fascinante quando acordou
do instante em que viveu sob injúria.

A ânsia ruía dentre nós
que, despreocupados, continuávamos.
Desejaras que o céu abrisse,
pois tinhas a certeza que voávamos.

Mas este poema parecera real
e eu não devo
escrever poemas reais.

- William Philippe 30.10.15

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