Como escaparei
do tempo que não passa?
Atrelado ao presente,
não progrido, não escapas.Ouvindo vozes
que me dizem: — Fuja! Fuja!
Tentei, morri, sangrei,
fracassei, desculpa!Jaz o sentido de viver,
jaz o sentido das palavras.
Só não me escapa o sentido de escrever,
faz sentido igual às vanguardas.A quem eu transcrevo?
Transforma-se sangue metálico.
É aqui onde emudeço.
Sangue de poema fálico.- William Philippe 01 - 06.15
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Victoriam
PoesiaÀ poesia da morte. Fadado ao fracasso, sou um ser flagelado. Composto de poemas, pessimistas misturados.