Dezenove

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Continuação...

- Eu vou falar com ele, só queria que soubesse e deixa eu resolver isso.

- Ela também é minha filha.- Acho que mostrei o maior sorriso do mundo. Joguei meus braços ao redor de seu pescoço com intensão de beijá-lo, mas lembrei que não estavamos sozinhos e, não sou de fazer cena. Então minha cabeça descança no seu peito sentindo a emoção de ouvir aquelas palavras.

- Vamos ser pacificos, amor.- Minha mão desce e sobe pelo seu peito enquanto esperamos nossa vez.

- Fico todo bobo quando me chama de "amor".

- Amor. Amor. Amor.- Repito apertado-o mais contra seu peito. É tão bom está nos braços dele, e pensar que ficamos separados por dias, que pra mim foram uma eternidade. Uma coisa passa pela minha cabeça, que eu deveria ter feito bem antes.- Jamie, esquecemos de por Maggie no balé.

- Meu Deus!-Ele põe a mão no rosto constrangido.- Ela nem nos lembro também.

- Maggie não é de lembrar, ela pede e se não derem ela deixa pra lá.- Como fui lesada, esquecer de por a própria filha no balé.- Precisamos ir na escolinha depois.

- Podemos ir depois da consulta, se quiser.- Assenti.- Devo desculpas a ela.

- Ela vai entender.- Passaram alguns minutos quando a porta do consultório foi aberta e revelando uma Eloise muito sorridente. Que significa que anda tudo bem com o bebê dela. Graças à Deus! Me levanto da cadeira indo ao encontro dos dois. Luke parecia pálido.

- O que ouve?- Pergunto apontando para o Luke branco.

- Ele não se acustuma com essas coisas. Fica emocionado e acaba passando mal.- Começo a rir.

- Que forte, hein?!- Jamie brinca.- Eu não fiquei assim quando descobri sobre a Dulcie.

- Luke tem estômago fraco.- Eloise da um tapinha de leve no rosto do marido.- Não quero tomar o tempo de vocês, o doutor está esperando. Ah, a gente vai ter que ir agora, não vamos voltar com vocês.- Olhei com ceticismo.- Vamos olhar alguns berços.

- Ainda é cedo.- Digo.

- Sra. Dornan, o doutor a aguarda.- A secretária chama a minha atenção.

- Nos vemos em casa.- Digo antes de arraatar Jamie para dentro do consultório. O dr. Flynn nos esperava sentado atraz da sua mesa que havia mudado de decoração. Dos ursos bebê de minhatura, agora eram preenchidos por fotográfias que provávelmente seja sua família.

- Que bom revê-los.- Flynn se levanta da cadeira e vem nos comprimentar. A mim um abraço e a Jamie um aperto de mão forte. Comprimento de homens. - Como anda a pequena Dulcie?

- Esta ficando danada. Coisa de criança.- Jamie diz.

- Eu soube da sua ex.- Até aqui?

- Eu não quero falar sobre isso. Vinhemos pra ver como está nosso filho.

- É, claro. Dakota só preciso que levante o vestido na altura do peito e deite na maca.- Assenti. Levantei o vestido como o Flynn mandou. Estava morrendo de vergonha, meu rosto queimava. Caminhei até a maca e, com a ajuda de Jamie deitei no mesmo. Flynn segurava um pote de alguma coisa, ele sentou ao meu lado e tirou do pote uma poção de gel. Delicadamente passou pela minha barriga branquinha. Jamie não gostou disso, pois seus braços estavam cruzados na frente do peito enquanto encarava o médico fazendo seu trabalho.

- Jamie.- Chamo sua atenção. Faço um gesto com a minha mão pra que ele a segure.

- Vamos ver como anda esse garoto ou garota. Vocês tem preferência?- Flynn passava um aparelho pela minha barriga circulando o local.

- Jamie não confessa que quer um menino. Já que temos duas meninas, um menino seria bom.

- O homem da casa.- Ele ronda mais um pouco precionando minha barriga.- Olha como está crescendo.- Logo minha atenção vai para o pequeno aparelho de ultrasom ao meu lado. - Como você está grávida de dois meses ainda é cedo para vermos o sexo do bebê, mas já vemos a cabeça o começo dos braços e pernas.- Meu rosto já estava molhado de emoção em ver meu bebê. Nosso bebê.- O bebê está saudável. Continue se cuidando e tudo ficará bem com os dois.

- Eu me encarrego disso. Ás vezes essa teimosa não quer comer.- Mostro uma carranca.

- O que posso fazer se sinto enjôos?- Me defendo.

- É normal sentir enjoos e tonturas até os três meses de gestação. Pode se levantar.- Flynn que estava sentado ao meu lado.- Provavelmente você vai fazer três meses de gestação nesse mês.- Três?

- Eu não estou entendendo?

- Você vai fazer três meses.- Minha barriga já está mesmo bem grandinha.- Venho no fim do mês. Se tivermos sorte poderemos saber o sexo.

- Vou fazer uma tabelinha.- Digo ajeitando o vestido.

- Seu bebê está previsto para julho.

Depois que dr. Flynn nos dar algumas instruções para a minha gravidez. Saimos do consultório rumo a escolinha de balé para matricular Maggie. O médico falou que eu devia dormir com um travesseiro entre minhas permas. Isso foi intenso demais pra mim e Jamie. Aposto que ele deve ter pensado que a única coiaa que estará entre minhas pernas e seu amiguinho de baixo. Com esses pensamentos perversos começo a rir do nada. Jamie me olha de cenho franzido.

- Posso saber o motivo da risada?

- Ah...Não! Eu estou com fome.- Digo fazendo biquinho.- Quero comer batata-frita.

- Tem que ser comida saudável.- Jamie abre a porta do carro pra mim sair. Paramos em frente a pequena escola de danças. Todo tipo de dança poderiamos aprender nessa escolinha.

- Eu estou com desejo. Ou quer que seu filho nasça de boca aberta?

- Está me persuadindo?- Suas mãos pousam ao lado do meu corpo me puxando devagar pra si.- Realmente minha barriga estava ficando grande, era quase impossível chegar mais perto dele.

- Estou ficando gorda.- Olho pra minha barriga.

- Pare com isso. Tem uma razão que você fique assim, nosso tesouro está aí dentro. Não me importo se você ficar que nem uma baleia, ainda vou amá-la muito.- A declaração foi ótima, mas não quero ficar gorda.

- Você é fofo quando fica romântico.- Minha mão aperta suas bochechas e eles faz biquinho. Ficou tão engraçadinnho que deu vontade de morder.- Ás mulheres tem tendência de ficarem gordas quando tem bebês.

- Você não ficou quando teve a Maggie.

- Aquilo era outra situação. Eu só tinha dezessete anos.- Ele abre a porta da escola. A recepção era enfeitada com rosas e borboletas. Um balcão amarelado estava no canto do salão. Havia muitas portas, e cada porta era uma dança diferente. Balé ficava a direita na segunda porta. Uma bailarina vestida com uma roupa rosa estava apregado. Tinha hip hop, tango, axê. Até mesmo forró. Uma dança brasileira que odeio, acho barulhento e exaustivo demais.

Caminhamos até a recepção onde uma uma mulher loira de pele bem branca, mais que eu estava mexendo no computador.

- Bom dia.- Comprimento a jovem. Ela levanta os olhos e me observa.- Gostaria de saber se tem vaga para o balé infantil?

- Temos sim, senhora. Quer fazer uma matricula?- Assenti. A mulher se abaixa. Deve está procurando algum papel. Jamie observava o pequeno espaço da escola.- Que horário a senhora gostaria?

- A tarde.- Começo a preencher os dados. Nome do pai. Olho para Jamie que está observando um jarro de flores artificiais. Eu ponho o nome dele? Jamie Dornan. Escrevo no pequeno espaço. Olho tudo pra ver e em seguida entrego.

- Na semana que vem. A senhora teve sorte, uma pequena turma vai começar na semana que vem.

- Ainda bem. Muito obrigada...

- Laura.- Ela me diz o nome dela.

- Até semana que vem.

Jamie and DakotaOnde histórias criam vida. Descubra agora