Trinta e dois

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O médico só deu alta ao Jamie depois de três dias, nesse período eu só entrava no quarto quando o mesmo estava dormindo. Vivi infernos, e não podia fazer nada a respeito, só poderia esperar que com o tempo sua memória voltasse. Nesses dias Jamie têm tudo crises horríveis de dor de cabeça, sempre o dopavam pela dor ser muita. O médico falou que a perda de memória dele é causada pela forte dor, e que quando passasse fosse possível sua cabeça voltar ao normal.

Fico aliviada em escutar isso, e fico mais relaxada. O bebê já não poderia esperar mais, não em relação do nascimento mas sim dele alisar minha barriga. Muitos achão loucura, mas os bebê sentem o carinho dos pais. Tive que contar sobre o acidente do Jamie pra Maggie, a mesma ficou desesperada e se acalmou quando falei que ele estava bem. Mas tive que mentir e dizer que ele estava em outra cidade. Foi brm dificil dela acreditar no que contei.

- Olha isso!- Eloise me mostra um planfeto de uma boate que irá abrir.- Vou sentir saudades desses momentos. Beber. Dançar. Chega até tarde.- Fala tristonha.

- Eu descidi que irei querer cesário.- Mundo de assunto. Nunca fui de festa, farriar e madrugar. Minha vida foi tudo na calma.

- Optar por não sentir dor. Eu quero ter normal.- Diz sorridente, enquanto alisa a barriga.

- Na verdade eu tenho medo.- Confesso. Todos aqueles videos e imformações me deixaram com medo, e estava em dúvida em qual modo terei o bebê.

- Eu também tenho mas, ter normal é bem melhor.- Concordo. Meu celular toca. Minha mãe.

- Oi, mãe.

- Oi, querida. Onde você está?

- Em um restaurante com a Eloise. Logo iremos pro hospital, a comida de lá é ruim.- Ela solta uma risada.

- Ah, só estava preucupada. O Jamie terá sairá daqui a pouco.- Minha mãe achou melhor ficar um tempo longe de casa, pra ele ficar sozinho. - Poderia vim.

- Claro que eu vou.- Faço um sinal pra Eloise e tiro o dinheiro da bolsa e ponho na mesa.

Pegamos um táxi e fomos direto para o hospital. Jim me disse assim que cheguei que Jamie estava mais calmo, então poderia ser um bom sinal. Entro no quarto tensa, Jamie está sentado na cama lendo alguma coisa. Quando fecho a porta ele levanta o olhar.

- Oi?- Falo insegura.- Tudo bem com você?

- Agora está melhor.- Seu tom brincalhão me pega de surpresa, será mesmo que a memória voltou.- Estava me perguntando quando iria aparecer.- Quê?! Não acredito!

- Você se lembra de mim?- Minha emoção é muita que sorrio feito uma boba. Ele solta uma risada.

- Mas é claro. Senta aqui, deixa eu beijar você.- Meu corpo se arrepia. Animada me sento no lugar que ele me indicou.- Estava animado pra chegar em casa e ver você, mas aquele idiota do motorista do caminhão avançou o sinal.- Obrigada, Meu Deus. Ele lembrou.

- Oh, Jamie.- O abraço e ele geme.- Desculpa...você é um idiota também, sabia? Esqueceu de mim.

- Desculpa...o médico disse que foi a batida na minha cabeça. Agora lembro de tudo, foi como um raio atravessando a minha mente. Saiba que eu lembro de tudo mesmo.- Não me aguento e começo a chorar. Ele se senta na cama e me põe no colo.

- Se não fosse seu corpo dolorido eu te bateria agora.- Digo entre soluços.

- Se não fosse meu corpo dolorido eu transaria com você agora.- O fuzilo.

- E iria quebrar a sua promessa de só fazermos sexo quando o bebê nascer.- Brinco.

- Nem que eu faça lento, minha vontade é de me enterrar em você.- Ele faz uma careta de dor. Saio do seu colo assustada, só estou machucando ele.

- Você precisa de repouso absoluto quando for pra casa.- O empurro levemente pelo peito para que ele deite de volta na cama. O mesmo já está arrumado e pronto pra sair do hospital, talvez só estivesse me esperando. Por isso a ligação da minha mãe, nem suspeitei nada.

- Preciso resolver uns assuntos do trabalho.- Minha vontade de bater nele aumenta.

- Não seja ridículo, está de licença e a única coisa que deve fazer é deitar. Vivi infernos com sua falta de memória disnecessária em uma situação como essa. Aí você me enche o coração de tristeza falando da Amélia.- Ponho tudo pra fora, sei que ele não teve culpa mais precisava por tudo pra fora.- Sabe como eu fiquei quando entrei nesse quarto e você não lembrou quem eu era.

- Calma, assim você tem um ataque. Sinto muito, muito mesmo. Você é a ultima pessoa que eu quero esquecer, naquele dia passei o trabalho inteiro vendo sua foto tentando matar saudade. Amo você, meu anjo.

- Também amo você. Não quero falar nada de ruim.

- Ah, agora quero ir pra nossa casa, nossa cama. Dormir muito, minha cabeça está pesada e ainda tenho assuntos do trabalho.- Reviro os olhos. Seguro seu rosto entre as mãos e exclamo:

- Se não parar de se preucupar com essa coisa importante do trabalho tenha certeza que lhe darei umas palmadas e não ligarei pra sua dor. Agora termine de arrumar tudo e vamos.- Negócio de trabalho, quase morre. Eu estava feliz, agora estou irritada mais com um sorriso no rosto. Que é estranho.

Saio do quarto e vejo meus pais sorrindo que nem eu. Eles sabiam. Segundo eles, Jamie queria fazer uma surpresa. Não vejo a hora de ir pra casa, descaçar sabendo que Jamie está bem e do meu lado. Iria dormir aliviada, e agora só esperaria nosso bebê vim ao mundo.

- Pai!- Maggie recebeu Jamie com um pulo subindo em cima dele pra abraçá-lo. Ele faz uma careta,  dou de ombros. A menina está feliz.- Mamãe me disse que você sofreu um acidente. Mas ela não deixou eu ir vê-lo.- Jamie dá beijinhos no pescoço dela e a põe no chão.

- Seu papis, está muito dolorido, Maggie.- Nat puxou ela pra ficar no seu ombro.- Que tal comemorarmos com um jantar?

- Você vai cozinha?- Pergunto, sabendo que meu irmão não cozinha nada.

- Sua mãe bem que podia cozinhar.- Mostro minha lingua, ela não veio pra cozinhar.

- Sai dessa, Nat. Eu fiz sopa pro. Jamie. E ele não vai levantar da cama, não é sr. Dornan?- Falo seriamente. Ele me olha e me mostra seu melhor sorriso.- Sem gracinhas.

- Sua irmã é fogo.- Declara. Empurro ele pra subir pro quarto e por pra tomar banho. Enquanto eu termino arrumo tudo na cozinha. Jim fez questão de ficar com a Dulcie mais um pouco, achei desnecessário de fazer isso. Eu posso muito bem cuidar dos três.

Coloco a sofa no prato fundo, corto várias fatias de pão e subo pro quarto. Maggie faz compania ao Jamie contando como foi legal ficar com Lily nesses dias, e que zepp sentiu a falta dele.

- Hora da sopa.- Anuncio quando entro no quarto.- Trouxe o seu também, querida.

- Ainda bem que posso comer sozinho.- Ergo as sobrancelhas.

- Não, não, eu vou lhe dá na boca.- Digo com bom humor. Maggie gosta do papo, ela rir animada.

- Que vergonha.- Esconde o rosto no travesseiro.

- Nada de se esconder.- Puxo o travesseiro, mas não adianta. Ele é mais forte que eu.- Jamie, deixa eu cuidar de você. Estou devolvendo o favor.

- Meu amor, eu sempre vou cuidar de você. Acho que eu posso comer, não estou com braço quebrado.- Reviro os olhos. Pego a bandeja e lhe dou.

- Come tudo, Maggie.

- Vamos ver quem termina primeiro?- Jamie desafia.

- Eu termino!- Começou.

- Eu termino!

- Eu termino! Vai comer poeira, pai.- Solto uma risada.

- Comer poeira? Vou comer tão rápido que quando colocar a colher de volta no prato já estarei na terceira rodada.

- Você não é o flash.- Deixo os dois brincando de quem termina primeiro e vou pra cozinha. A sopa da panela está um pouco fria e coloco na geladeira. Abro a porta do quintal pro zepp entrar e sm seguida a tranco. Fecho as portas e subo pro quarto novamente. Estou cansada e quero dormir um pouco antes de ficar de noite e minha família vim aqui.

Jamie and DakotaOnde histórias criam vida. Descubra agora