CAPÍTULO 12.

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Assim que os dois foram para o interior da padaria, aquele homem que Rayza ao menos sabia o nome, já foi tirando a camisa, e toda aquela gordura acumulada despencou, e o suor caia daquele corpo enorme. Ele puxou Rayza, e tirou a sua roupa, depois que Rayza estava despida, ele encostou perto dela e deu-lhe um beijo no pescoço, e em questão de segundos, o suor do homem estava todo sobre Rayza.

O rapaz parecia criança, se lambuzando com doces, mas na verdade ele apenas beijava o pescoço da garota, levava suas mãos ao corpo curvilíneo de Rayza, e enquanto isso ela sentia algo lhe roçar.

As suas mãos passearam todo o corpo de Rayza, dos cabelos aos pés, a sua língua não fez diferente, fazia movimentos circulares com a língua no clitóris da garota, e ela nem demonstrava reações, tudo o que realmente queria naquele momento, era chorar.

Alguns minutos depois, tirou a bermuda e introduziu o seu pênis ereto na vagina de Rayza. E enquanto ele estocava, ela era forçada a gemer, e com isso as lágrimas caiam. O rapaz estocava, e passava a língua por todo o corpo de Rayza, no pescoço, entre os seios, nos lábios, e gemia feito um cavalo, o que fazia Rayza fechar os olhos com nojo de tudo aquilo.

Felizmente, ele urrou e enfim, ejaculou. Caiu, deixando o seu peso sobre Rayza, ficando parado como se estivesse morto, e ela saiu debaixo dele. Depois de quase dez minutos, ele reagiu e levantou-se, vestiram-se e em seguida foram até o caixa da padaria, chegando lá, ele tirou duas notas de cem reais e entregou-a.

- Você não disse daquela vez, que me daria 500,00 reais? - Olhou séria para ele.

- Nem me lembro disso, mas já que está achando pouco, pode me devolver, princesa. - Dava gargalhadas assustadoras, abriu a porta da padaria, e ela saiu chorando, soluçando feito criança, e com uma sensação de estar sendo observada, olhou para todos os cantos da rua e não viu ninguém.

No que ela havia se metido? Aquele dinheiro não dava pra pagar nem uma semana de aula, que vida complicada.

O caminho para casa, foi definido em lágrimas, a noite foi definida em lágrimas, mas, felizmente alguém chegou na sua casa. Ela não sabia se queria visitas, tinha medo de abrir a porta e deparar com algum monstro, mas abriu. E quem estava lá, era o John, com um buquê de rosas vermelhas.

- Posso entrar? - Ele soltou um sorriso bonito e sincero.

- Claro que pode! - Deixou ele passar e depois fechou a porta. - Pode sentar! Mas, ainda não entendi a surpresa, deixo claro que adorei essa. Mas, porquê veio aqui? - Ela disse esboçando um sorriso.

- Ah, hoje eu notei que você tinha algum problema. Então vim tentar te ajudar, se não for muito incômodo.

- Claro que não é, pelo contrário, é uma honra. Mas, deveria ter avisado antes, queria ter feito algo pra você. - Olhou triste para ele.

- Pode ficar tranquila. Eu fui um pouco ousado e pedi uma pizza, e também trouxe esse filme. - Tirou o DVD do bolso da calça, era uma comédia romântica, A Esposa de Mentirinha.

- Nossa, você é realmente imprevisível. E eu gosto disso! - Soltou um suspiro e um sorriso apaixonado.

Começaram a assistir o filme, e uns quinze minutos depois, o entregador de pizzas chegou.

- 36,00 reais, senhor e senhora! - Disse o entregador para John e Rayza que estava atrás dele, e com a cabeça sobre o seu ombro.

Ele tirou duas notas de vinte do bolso e disse. - Pode ficar com o troco. - Agradeceu e se despediu.

Voltaram a assistir o filme, e brincavam com a pizza. Um colocava na boca do outro, e tiravam fotos - que casal lindo -. O filme acabou e eles começaram a conversar.

- Adorei o filme, soube escolher, hein? - Sorriu olhando nos olhos dele.

- Pra algumas pessoas, gosto de mostrar tudo do melhor. - Retribuiu aquele olhar intenso.

- É bom saber que sou especial pra você, também gosto de ti, um pouquinho. - Disse sorrindo.

- Só um pouquinho, não é? - Os dois gargalharam. - Será que posso te pedir uma coisa?

- Fala, mas não sei se vou poder fazer.

Segurou o rosto de Rayza com as duas mãos, e olhando nos seus olhos, disse - Posso te dar um beijo? - Rayza assentiu, então ele pôs uma das mãos na nuca de Rayza, fazendo arrepiar-se e a outra mão segurava a cintura dela.

Para ela, aquele momento havia sido tão lindo, não fora um simples beijo, foi um beijo com alguém especial. As línguas pareciam dançar ao mesmo ritmo. E todo o calor daquele beijo lhe proporcionava arrepios.

Quando já era tarde, ele se despediu, beijando a testa dela e dizendo que iria voltar. Rayza ficou na porta observando ele partir, e deitou na cama soltando sorrisos bobos.


Um final nada feliz!Onde histórias criam vida. Descubra agora