CAPÍTULO 18.

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No sábado, Rayza acordou as onze e vinte da manhã. Dessa vez, não tinha ninguém na porta da sua casa, alguém ligando, ou coisa do tipo.

Foi ao banheiro, escovou os dentes, lavou o rosto e foi a cozinha tomar café, ou melhor, já era quase hora do almoço, poderia almoçar. Preferiu comer uma maçã, e assistir até a hora que desse fome.

Exatas onze e quarenta e cinco, o seu celular toca, e um sorriso bobo abre em seus lábios quando avista o nome e a foto de John na tela.

- Oi amor! - Ele diz do outro lado da linha.

- Oi, tudo bem? - Ela responde.

- Sim e você, dormiu bem?

- Muito, acordei não tem nem meia hora. - Os dois riram.

- Dorminhoca! - Riu. - A minha mãe está fazendo um almoço pra você, ela quer te conhecer. NÃO ME MATE!

- John, meu Deus... Por que não me avisou mais cedo? Ah, eu vou te matar sim.

- Vai me matar, depois de experimentar os dotes culinários da minha mãe. - Gargalhou. - Se veste aí, vou pegar o carro do meu pai e daqui à 15 minutos passo ai pra te pegar.

- Ta bom. Beijos!

- Beijos.

Assim que desligou o telefone, foi correndo para o quarto, tirou o pijama, tomou um banho de exatos três minutos. Colocou um vestido rosa bebê, não queria chamar muita atenção, soltou os fios ruivos que estavam presos em um rabo de cavalo, e deixaram delicadamente bagunçados, o que a deixou ainda mais linda. Fez uma maquiagem leve que realçava os seus olhos verdes, e fechou com um batom nude. Calçou uma sapatilha e quando já estava quase pronta, alguém - supostamente John - buzinou em sua porta, antes que ela pudesse sair correndo, passou um pouco de perfume, olhou-se no espelho, e agora sim estava pronta.

Quando entrou no carro, John encarou-a com um olhar encantado, estava tão linda.

- Não vai dizer nada? - Rayza sorriu envergonhada.

- Ah... Oi amor! - Ele com seu jeito atrapalhado respondeu, e logo em seguida, pôs os seus lábios em contato aos dela. - Então, vamos? - Ela assentiu.

Ligou o carro, colocou aquela música "Thinking Out Loud", de um cantor estrangeiro, Ed Sheeran. E Rayza começou a amolar com seu inglês politicamente incorreto.

- Thinking out loud, to say... - Rayza cantava de olhos fechados, até que o som instantaneamente foi abaixado. - Ah não, põe a música por favor?

- Promete que não vai cantar. - Ele riu, ela fez cara de decepcionada e assentiu. Ele pôs a música novamente, e agora Rayza batia a boca e John gargalhava.

De repente o carro parou, e antes que pudessem descer, Rayza perguntou.

- Já chegamos? - Ele abriu a porta do seu lado, e em seguida abriu a porta do lado de Rayza.

- Sim, já chegamos. Essa é a minha casa. - Rayza soltou uma risada nervosa, pegou na mão de John e ele notou que estava suada. - Está nervosa, hein? - Gargalhou, e Rayza conseguiu visualizar a beleza da casa, que tinha enormes grades preta, e na frente um jardim com uma grande diversidade em flores, a pintura da casa era roxa, janelas e portas brancas, com duas poltronas beges próximas a porta.

- Não tem graça. - Os dois passaram pelo portão e se aproximaram a porta. Foi quando uma mulher de aparência jovial, de cabelos louros claros, olhos cor de mel, e sem nenhum traço de rugas saiu da porta e veio sorridente em sua direção.

- Você deve ser a Rayza não é? - Rayza abriu a boca para responder, mas não conseguiu. - Prazer, eu sou a Cassia, a mãe do John, você sabia que meu filho só vive falando de você? E el... - Foi interrompida.

Um final nada feliz!Onde histórias criam vida. Descubra agora