Acordo com alguém mexendo no meu cabelo. É uma sensação boa. Suspiro e gemo satisfeita com isso, abro os olhos e encontro um par de olhos cor de mel me encarando.
- Bom dia - ele fala.
- Bom dia. - respondo rouca ainda pelo sono.
- Trouxe café para você.
- Hummm. Estou faminta. Obrigada. Vamos dividir?
- Não, eu já comi. Esse é todinho seu.
Começo a comer enquanto Edu vira o rosto para mime para suas mãos, remexendo sem para no lençol. Percebo que está intrigado com minha reação ontem e quer em perguntar alguma coisa.
- Obrigada por ontem e desculpa o aguaceiro. - Falo tampando a boca cheia de comida.
- Sem problemas. O que você quer fazer hoje?
- Não tenho planos na verdade. Só ficar em casa mesmo.
- Sei. - ele volta a mexer no lençol e me olha querendo perguntar alguma coisa, mas sem coragem. Tomando meu suco tento ser natural mas não consigo. Suspiro e resolvo falar.
- Pergunte. O que você quer saber?
Ele se vira em minha direção, sentando de pernas cruzadas a minha frente e me encarando.
- Desculpa mas,- ele respira fundo, como se tomasse coragem para falar - não consigo ignorar o fato de você estar mais triste e ter pesadelos desde que encontramos o seu ex.
Abaixo a cabeça sem dizer nada. De repente não consigo engolir a comida.
- Olha. Não quero ser chato, mas me conta? O que aconteceu? Por que todos tem raiva dele? Por que você está nessa tristeza toda?
Meu apetite sumiu então deixo a bandeja de lado.
- Tivemos um relacionamento... conturbado. Ele era muito ciumento. E não ficou muito feliz com o término. -
Viro-me de lado. Estremeço com a lembrança e abraço meus joelhos junto ao peito.
- Só isso? O que você não está me contando, Mila?
- Edu, por favor. Não quero falar sobre isso. - A vontade de chorar bate e uma lágrima rola seu caminho.
- Você é linda demais pra manchar esse rostinho com lágrimas. - Ele limpa minha lágrima e afaga meu rosto.
Penso que ainda bem serem lágrimas e fecho os olhos. Sinto suas mãos me afagando o cabelo. Viro-me para elas. Ele me relaxa, me acalma. Só agora percebi isso? Abro os olhos e ele está bem próximo.
- Sabe o que eu queria agora? - Pergunto.
- O que?
- Mais uma dose daquele seu remédio. - falo baixo.
Ele puxa uma respiração pesada, sem tirar os olhos dos meus.
- Acho que tenho uma em minhas coisas. - Ele responde baixinho, fechando o espaço entre a gente e me beija. Seu beijo é quente e sensual. Me enbriago com seu perfume. Ele está fresco como se acabasse de sair do banho. Ele me deita na cama e fica ao meu lado.
- Já disse que adorei sua camisola? Mas prefiro você sem ela.
Ele começa a tirar minha camisola e fico só de calcinha. A antecipação do que vamos fazer me deixa acesa já. Ele desliza as mãos pelos meus braços, meus seios, barriga, até chegar a minha calcinha. Sinto-me aquecer sob o seu toque. Meu corpo parece lembrar-se da última vez. Fico arrepiada e molhada com a lembrança. Quando ele coloca sua mão em minha calcinha, já estou encharcada.
- Hummm. Tenho uma boa memória disso. Vamos tirá-la também? Para que o remédio tenha efeito e mais rápido.
O ajudo a tirar me levantando um pouco. Ele sobe as mãos pelas minhas pernas e chega ao meu sexo já latejando, desesperado por ele. Afasta um pouco minhas pernas e começa a beijar cada uma. Beijs lentos e suaves, carícias leves, alternando até chegar ao meu sexo. Então lambe meu ponto de prazer me fazendo contorcer.
- Ah, como é bom isso. - Solto com uma voz quase embriagada.
- É sim, é muito bom. Você cheira muito bem aqui. - Sopra de leve, acendendo mais ainda o fogo que queima meu desejo por ele.
Ele continua suas investidas com a língua e uma das mãos desliza até meus seios, apertando, beliscando o mamilo.
- Ahmmmm - é só o que consigo dizer.
- Você é uma delícia, sabia?
Ele lambe mais e quando estou prestes a gozar ele para. Olho e ele está se despindo. Com aquele olhar de desejo pra mim. Ele sobe já pronto para investir, encaixa em minha entrada e se abaixa, me beijando de forma lenta enquanto me invade, me preenchendo por completo e arquejo em sua boca. Ele me beija com mais vontade, aumentando o ritmo até se afastar, ofegante.
- Você é muito gostosa. E apertada.
- E você é uma delícia.
Ele sorri e olha nossa conexão enquanto me invade com força. Olhamos juntos e sinto meu tesão aumentar. Ele é grande e grosso. Combina com o homem em cima de mim. A pressão em meu ventre aumenta e seu ritmo também, até que não aguentamos mais e gozamos juntos gritando ao mesmo tempo. Ele desaba caindo em cima de mim. Encostando nossas testas enquanto nos recuperamos. Nossas respirações se acalmam e ele levanta um pouco, sai de mim e deita ao lado, enroscando uma perna nas minhas e apoiado no cotovelo. Tira uma mecha de cabelo do meu rosto.
- Está melhor? - Pergunta enquanto passa o nariz pelo meu pescoço. Me cheirando.
- Sim. Esse remédio é infalível.
- Acho que sim. - Ele ri.
Começo a rir também e o beijo. - Obrigada. Preciso de um banho. Me acompanha?
- Claro.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Doce Remédio
ChickLit-------PLÁGIO É CRIME COM FORÇA DA LEI 9.610/98------- ***Obra Registrada no Avctoris. *** Qualquer semelhança com nomes, fatos, pessoas ou locais nesse livro é mera coincidência.*** *** OBRA ORIGINAL SEM REVISÃO. FÍSICO REVISADO E JÁ NA 2ª EDIÇÃO...