Capítulo 48

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Após o intervalo fui para o mural, limpá-lo afinal lá ta cheio de cartazes de aulas extras. E então o sinal tocou e o corredor estava cheio, apos 3 minutos vazio novamente, somente eu agora...
Nico: E ai como vai?
Vick: Ótima
Nico: Me referia a sua nova responsabilidade, mais como você vai serve também- disse rindo.
Continuei o que estava fazendo.
Nico: O que foi?
Vick: Nada, por que a pergunta?
Nico: Você está quieta
Vick: Não estou não.
Nico: Tudo bem se você diz, vou para a aula.
Vick: Ok.. Obrigada por oferecer ajuda.

Quando finalizei fui para a aula e quando o sinal tocou novamente as pessoas colaram algumas mensagens e eu fiquei ali, lendo cada uma delas...

Mas eu acredito em amor verdadeiro, sabe? Não acho que todo mundo possa continuar tendo dois olhos nem que possa evitar ficar doente, e tal, mas todo mundo deveria ter um amor verdadeiro, que deveria durar pelo menos até o fim da vida da pessoa.
- anônimo.

Não falei, não gritei, não chorei. Apenas fingi que não sentia nada.
- Quem sente?

Se até amores eternos passam, porque a dor não passaria?
- Invisível.

Nico: Vick?
Vick: Ah, Oi Nicolas- Disse olhando para ele saindo do transe
Nico: Vamos? O pessoal está esperando.
Vick: Vamos.

Saimos e entramos no carro, fui para minha casa a Sofia veio também, fiquei no meu quarto assistindo Netflix e adormeci...
Acordei ouvindo risadas no corredor, levantei e abri a porta a Babi estava correndo com o Rafa, o Lucas estava com uma menina no sofa e Sofi tava na cozinha com o Digo, Não estava entendendo nada, fechei a porta e me deitei novamente. Alguém abriu a porta, era o Rodrigo ele estava com duas garrafinhas de Skol Beatles na mão e jogou uma para mim.
Digo: Temos visitas.
Vick: Percebi
Digo: O que foi?
Vick: Nada, acho que é por que acabei de acordar.
Digo: Nós vamos sair, vamos?
Vick: Não valeu vou tomar uma ducha e descansar.
Digo: Okey, tchau pequena.
Ele me deu um beijo na testa e saiu, virei mais um gole e me levantei entrei no banheiro e abri a torneira para ir enchendo a banheira, coloquei uma música no meu celular e tirei a roupa. Entrei na banheira com a garrafa na mão, ouvi alguém abrir a porta da sala.
Vick: Rodrigo?
Ninguém respondeu, ouvi passos até meu quarto.
Vick: Não tem graça
Nico; Sempre me confundindo com outras pessoas, vou começar a ficar chateado- Disse surgindo com um sorriso no rosto
Vick: Que susto idiota! Sai deixa eu tomar meu banho- Disse jogando água nele
Nico: Eu te ajudo com isso.

Ele sentou na beirada da banheira e pegou meu pé e começou a massagea-lo.
Vick: O que faz aqui?
Nico: Vim te ver.
Ele se abaixou lentamente e deu um beijo na minha coxa, fazendo meu corpo se arrepiar por inteiro. Ele sorriu, aquele sorriso maravilhoso com uma pitada de malícia. Me levantei e sentei no seu colo molhando-o totalmente, dei um beijo nele que se tornou intenso, ele se levantou e senti minhas costas encostarem na parede, ele apertava minhas coxas e paramos por um segundo para recupar a respiração, e nós sorrimos um para o outro, ele começou a beijar meu pescoço e foi descendo lentamente deixando uma trilha de beijos até meu peito. Ele sorriu quando viu neu corpo tremer com o toque dos seus lábios, e me beijou novamente e fomos em direção a cama, eu te ajudava a tirar sua roupa a final já estava sem a minha mesmo, ele me deitou na cama lentamente, a música ainda rolava lá no banheiro. Ele beijava meu corpo enquanto passeava suas mãos por ele todo, passando sua língua pelo meu clitóris, fazendo-me soltar um leve gemido. Ele então tirou sua coeca e seu membro salto já erecto, e penetrou lentamente enquanto me beijava, eu aranhei suas costas e ouvi ele segurando o gemido, os movimentos ficaram mais rápidos. Ele respirava no ao lado do meu ouvido, isso estava me enlouquecendo, então inverti a posição ficando por cima, ele passava suas mãos no meu corpo enquanto eu pulava e fazia movimentos circulares, fazendo gemer.
Nico: V-Vick..
Ele inverteu novamente ficando por cima, só que mais rápido ele beijava e mordia meus peitos e eu gemi, chegamos ao nosso limite. E ele se deitou no meu lado.
Nico: Vick eu te amo...

Poderia responder, mais já estava longe demais e apaguei...
...

Acordei estava sozinha, com uma blusa grande, tinha o cheiro do Nicolas. Me levantei e ouvi barulhos vindo da cozinha..
Vick: Nicolas?
Não vi ninguém lá. .
Nico: Sentiu saudade?- Disse surgindo me abraçando por trás.
Vick: Que susto idiota
Nico: Seu idiota.
Lembro de quando eu perguntei para ele quando estavamos na casa da praia se ele era meu idiota e ele respondeu "Talvez", e agora ele diz que é meu, meu idiota...
Vick: Prova!
Nico: Provar o que?
Vick: Que é meu, meu idiota!

Ele saiu em direção a sacada..
Vick: Para onde vc vai?
Nico: EEEUUUU AMO A VICTÓRIIIIA ! - ele começou a gritar igual um idiota, meu idiota. ..
O interfone tocou, acho que vão reclamar do barulho.
Vick: Ta eu te entendi, você é meu idiota!
Nico: E você?
Vick: O que?
Nico: É minha idiota?
Vick: Sua? Talvez- Disse rindo
Ele me pegou pela cintura e me puxou para perto dele me beijando.
Nico: Não precisa dizer nada, seu beijo já diz tudo.
Eu lhe dei un selinho e algo lá na cozinha apitou e ele foi lá, eu o segui.
Vick: O que está preparando pra nós?
Nico: Torta
Vick: Desde quando você cozinha?
Nico: Eu não cozinho
E quando ele abriu o forno seja lá o que for que estava na forma, queimou.
Vick: Meu Deus Nicolas- Disse ajudando ele a tirar e balançando o braço para que a fumaça sumisse
Nico: Droga
Vick: O que vale é a intenção. Vamos pedir uma pizza?
Nico: Tudo bem.
Vick: Você liga, vou colocar uma roupa.
Nico: Pode ficar com a minha camisa, eu não importo, fica melhor em você do que em mim.

Lembro do dia que estava bêbada que ele preparou um lanche para mim e ele me deu sua camisa para vestir, ele disse que ficava linda em mim.

Vick: Tudo bem, quando o entregador de pizza chegar vamos ver se ele vai gostar também.
Nico: Eu pego a pizza, mais só pra previnir pode colocar sua roupa.
Eu sorri e fui para meu quarto me trocar.

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