Trinta e cinco

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Acordei no dia seguinte com os raios solares a baterem-me na cara. Abri os meus olhos e reparei que a minha mãe ainda dormia ao meu lado, já o meu pai não se encontrava mais no quarto. Aproximei-me da minha mãe e abracei a sua barriga pousando a minha cabeça no seu peito.

-É tão bom acordar assim com estes abraços-a minha mãe rodeou os seus braços em mim-bom dia meu amor.

-Bom dia mãe-sorri.

-Estás melhor?-ela olhou para mim-como te sentes?

-Estou muito melhor-sentei-me na cama e ela fez o mesmo-ainda te dói?

-O quê?!-olhou para mim confusa.

-O pescoço...-olhei para o mesmo que tinha um curativo.

-Não dói...-ela sorriu.

-Humm...-cobri-me-tenho sono e estou cansada-olhei para ela-se calhar é melhor não ir à escola hoje.

-Ahahahah...-ela riu-não te apetece ir à escola estou a ver.

-Só hoje....por favor-fiz olhinhos de cãozinho abandonado-por favor...por favor....por favorzinho.

-Ok ok pronto...-rimos as duas-hoje tens desculpa para ficares em casa.

-Boa...-sorri-és a melhor mãe do mundo inteiro-abracei-a.

E só agora é que eu me dei conta do que disse. Olhei nos seus olhos que estavam marejados e sorri dando-lhe um beijo na bochecha.

-Eu adoro-te mãe...-sorri sentando-me no seu colo.

-É sempre bom ouvir isso-ela sorriu-sabes...? Deixava-me mesmo triste quando dizias que me odiavas.

-Eu sei...desculpa-baixei a cabeça-mas era diferente, sabes...eu ainda não sabia da história e ainda era complicado para mim-olhei-a nos olhos-desculpa, desculpa pelo o que aconteceu. Eu...

-Não chores...-ela acariciou a minha bochecha-olha isso já passou isso agora não interessa, sim? Tu não sabias meu amor.

-Mas eu magoei-te mãe.

-Magoas mais se continuares a chorar-ela sorriu-eu não estou magoa contigo pelo o que aconteceu, ok? Nunca estive magoada contigo.

-Não?!-olhei para ela.

Ela sorriu com carinho.

-Vamos tomar o pequeno almoço?-eu assenti sorrindo.

Primeiro ambas nos vestimos e nos arranjamos e só depois é que descemos para o pequeno almoço e encontrámos o meu pai a tomar o pequeno almoço.

-Seu traidor-a minha mãe deu-lhe uma palmada no ombro-a comer sem nós?

-Desculpa, mas vocês estavam a dormir, não vos quis acordar-ele sorriu.

-Sempre nos podias acordar com o pequeno almoço na cama-ela sorriu.

-Podia, mas não era a mesma coisa-o meu pai sorriu beijando a minha mãe.

(....)

Eram 14:30 horas da tarde quando os meus pais resolveram ir passear e eu não os quis atrapalhar por isso fiquei em casa a ver televisão, mas de repente deu-me uma grande vontade de estar com o Liam. Suspirei. E se eu lhe ligasse? Oh mas ele deve de estar a trabalhar a esta hora. Suspirei outra vez. A campainha tocou e eu fui abrir a porta e sorri quando vi quem era.

-Liam...-atirei-me para os seus braços-tive tantas saudades tuas.

-Eu também princesa-ele beijou-me apaixonadamente.

(im)possible Love 01Onde histórias criam vida. Descubra agora