11 - Reunion

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13 de março de 2014, 03h10 p.m - Aeroporto Internacional de Atlanta - Candice Smith.

Depois de mais de onze horas de vôo, acordo com a aeromoça informando que o avião iria pousar, e que era para conferirmos se os nossos cintos estavam realmente lacrados, fechados. Ao conferir que o cinto estava mesmo fechando, senti um friosinho na barriga. O avião estava pousando.

Pousando na terra de Atlanta. Onde será a minha mais nova cidade.

Desembarcamos do avião - eu, meu pai e minha mãe -, fomos pegar nossas malas. Logo, saímos no portão de desembarque.

- Vem alguém te receber filha? - Disse meu pai olhando-me e para os lados.

- Não, eu acho que não. - Respondi, também olhando para os lados.

- Então vamos. - Disse ele, pondo novamente seus óculos escuros, e botando suas duas mãos no carrinho que levava algumas de nossas malas.

Nossos passos iam em direção à saída do grande aeroporto, até que:

- Candice? - Chamou-me uma voz, que até então não eu não reconhecera. Logo, virei-me.

- Justin. - Respondi sorridente ao virar e ver que era ele. Corri em sua direção, fazendo meus pais pararem e ficarem observando o que estava acontecendo. Abracei Justin.

Depois de um grande tempo abraçados. Eu, sentindo o seu delicioso cheiro, sentindo seu braços malhados me envolvendo em si. Sentindo Justin, se afogar - literalmente - em meus cabelos pequenos.

- Viu? Viu como era verdade, que eu viria morar aqui? - Digo ainda abraçada a ele, quebrando o silêncio.

- Vi. - Ele disse em um sussurro. - É maravilhoso sentir o seu cheiro de novo. - Cheirou novamente meu cabelos, pescoço.

Apenas consenti, fechando os meus olhos. Curtindo o momento.

- Estamos aqui também. - Ouvi a voz de Chris. Ri desfazendo o abraço com Justin.

De verdade? Eu nem tinha reparado que tinha mais gente com ele.

- Ai. Meus amores. - Fui andando rápido em sua direção, abraçando, primeiramente, Hinet. E fui envolvida por outros abraços.

- Cara, eu tava morrendo de saudades de você, sua cadela. - Disse Hin.

- O.k. Melhor parar com os abraços, senão eu irei morrer sufocada. - Digo rindo, e eles desfazendo o abraço.

- E eu não quero que ela morra. Ela é a minha joia rara. - Disse minha mãe.

- Menos mãe. - Disse com vergonha.

- Não, não pare senhora. - Disse Rayn rindo para minha mãe. - Você é a joia rara da mamãe. - Zombou.

- Cala boca, Ryatito. - Comecei.

- Vai começar, velho. - Disse. - Mas eu estava com saudades de ouvir você me chamando assim, joia rara. - Fez ênfase em suas duas últimas palavras.

- Eu sei que você estava com saudades.

- Claro, ele acabou de te dizer que estava. - Disse irônico Chaz.

- Cala a boca você também, mongozão.

- Ai, mongozão. Senti falta disse. - Abraçou-me. E ri.

- Largue-me. Deixe eu falar com Cretino. - Desfiz o abraço com Chaz, indo em direção de Christian.

- Saudades, cara. - Digo abraçada à ele.

- Eu sei. Todos sentem saudades do Chris aqui. - Falou dele mesmo.

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