Prólogo

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27 de fevereiro de 2014, 02h20 p.m - Aeroporto Internacional de Atlanta - Candice Smith

Acabo de pegar minhas duas malas. Agora, aqui estou eu, esperando um maldito táxi. Cara, qual é o Aeroporto que falta táxi?

Ah! O de Atlanta.

Parece que foi só eu reclamar em pensamento que apareceu um táxi.

- Nesse endereço aqui, por favor. - Digo adentrando no automóvel e lhe entregando um papel, onde havia escrito o endereço.

Bem, meu nome é Candice Blunet Smith, tenho 17 anos, sou do Reino Unido, um país sensacional, sou solteira - desnecessário ressaltar isso, mas enfim -, estou em Atlanta, pois decidi visitar, cuidar durante duas semanas da minha avó que estar doente, o que eu também não posso deixar de citar que, vou perder duas semanas de aulas. O que me resta é: pegar as aulas das matérias com a Lissa - minha melhor amiga. Ah! Também não podia deixar de dizer que, eu vou encontrar minha amiga de infância aqui.

- Chegamos, Senhorita. - Avisou o taxista, tirando-me de meus pensamentos.

- Ah! Quanto deu a corrida? - Perguntei

- Quinze dólares. - Disse, e procurei minha carteira de dinheiro na minha bolsa, e peguei os quinze dólares e o dei.

- Aqui. Muito obrigada. - Agradeci e sai do carro.

- De nada, Senhorita. - Ouvi-o dizer. Virei-me, dando de frente para um casa de dois andares branca, aparentemente pequena, pelo menos sua parte frontal. Porém, aconchegante.

Peguei minhas malas, que o taxista deixou na calçada à frente à grama verdinha dali. Comecei a andar em direção a porta da casa. Subir as pequenas escadas. Toquei a campainha.

- Vó? - Disse ao ver ela abrir a porta, sorridente.

27 de fevereiro de 2014, 01h08 p.m - National Institute Elite - Justin Bieber

Finalmente.

Pensei que essa sirene nunca ia tocar. Eu, aqui, desde às 07h10 a.m.

- Oi, meu amor. - Ouvi a voz chata de Kamilla, do outro lado da pequena porta de ferro do armário, onde eu estava guardando meus materiais.

- O que é que você quer? - Disse fechando o armário, e olhando para o seu rosto, com cara de tédio.

- O que foi, bebê? Tá tenso? - Disse pondo seus braços ao redor de meu pescoço.

- Tô tenso, e irritado por causa dessa aproximadamente. - Disse tirando suas mãos de meu pescoço.

- Oh bebê.

- Meu nome é Justin, porra. - Comecei a ficar irritado. - O que você quer? Fala logo, que eu quero meter o pé daqui.

- Você quer ir à festa que eu vou dar daqui a três dias? - Perguntou já sem animo.

- Tá. Eu vou. Tchau. - Disse apenas e dei as costas. Deixando-a lá falando com ar.

Caralho, mano. Oh menina chata. Não sei o que me deu pra namorar essa garota. Insuportável.

Bem, meu nome é Justin Drew Bieber, tenho 17 anos, sou do Canadá, mas moro em Atlanta desde aos meus 11 anos, por motivos trabalhísticos por parte da minha mãe, Pattie.

- Mãe? - Gritei ao entrar em casa.

- Oi, meu amor?! - Disse Dona Pattie, saindo da cozinha arrumada.

- Vai sair? - Perguntei jogando minha mochila no chão, ao lado do sofá onde deitei-me.

- Sim. Vou resolver umas coisas do trabalho de última hora. - Respondeu-me botando sua bolsa em seu ombro. - Tchau, meu bebê. - Disse vindo em minha direção, depositando um beijo em minha testa.

- Bebê, mãe? - Fiz careta - Bebê que faz bebê, não é bebê.

- Tudo bem, poupe-me dos detalhes, Justin. Tchau.

- Tchau. - Respondi-lhe.

02h35 p.m. Essa era hora que marcava em meu celular.

Levantei-me, fui em direção à escada. Subi com a maior preguiça do mundo. Mas subi. Tomei meu banho. Pus uma roupa comum: uma calça moletom cinza e uma camiseta preta.

De repente meu celular começou a tocar. Bufei, claro. Tava com tudo em mente do que eu iria fazer: dormir.

- Alô? - Atendi com a maior voz de tédio.

- Drew? - Reconheci a voz, era do Chaz.

- Fala aí, Chaz.

- Cara, da pra tu vir aqui na casa da Hinet? - Perguntou do outro lado da linha. Hinet, era uma das duas meninas do "nosso grupo".

- Pra quê?

- Cara, a gente vai fazer uma mini social aqui.

- Mini social?

- É. Meio da semana aí, não da pra fazer "A Social".

- Realmente. Mas, que horas?

- Agora, lerdo.

- Ok. Já chego aí. - Desliguei.

Não troquei de roupa, nem nada. Apenas, peguei a chave do meu carro e o meu celular que já estava em minhas mãos.

Em poucos minutos, já estava na rua onde era a casa de Hinet. Antes de desligar e descer do carro, dei uma boa buzinada - sei que a Hinet odeia isso. Antes de eu apertar a campainha, Hin abriu a porta puta da vida.

- Seu filho da puta. Você sabe que eu odeio isso, Porra. - Disse batendo em meu peitoral.

- Hey, respeita a Dona Pattie. - Entrei na casa dela rindo.

- Vai te fuder. - A ouvi me xingar.

- Eu escutei tá, Hin. - Debochei

- Vai da o cu, Justin.

- Fala aí, Drew. - Cumprimentou-me Ryan.

- E aí cara. Mas, qualquer mesmo dessa: Mini Social? - Perguntei curioso.

- Ah! É que a minha amiga de infância veio pra cá, ficar uns dias e eu queria apresentá-la pra vocês. - Quem respondeu foi Hinet.

- Ah bom.

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