2 - Almost

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28 de fevereiro de 2014, 10h17 a.m - Hospital - Candice Smith

- E aí, vó? Como foi? Fez todos os exames? - Disse ao ver ela sair do laboratório.

- Sim, todos. Agora só é receber os resultados, para ver o que eu tenho. - Respondeu

- Espero que não seja nada demais. - Digo.

- É. Eu também não. - Disse pessimista.

- Largue de seus pessimismo, sabe que eu odeio isso, Dona Márjoree. Não. Vai. Ser. Nada. - Digo pausadamente.

- Tudo bem. Vamos no supermercado? Tenho que comprar umas coisas que tá faltando pra casa, e pra fazer a comida. - Disse, dirigindo-se à porta do hospital.

- Vamos sim. - A segui.

Pegamos um táxi - que por ventura, tinha um ali parado -. Minha avó, disse onde era o endereço, o mesmo supermercado perto de sua casa.

Não demorou muito, e já estávamos em frente ao supermercado.

- Bom, vamos levar o quê? - Perguntei.

- Deixe comigo.

- Ok, Dona Márjoree. - Ela apenas riu, e seguiu em frente. Decidi ir na parte de doces. Eu amo doces, vocês não estão me entendendo. - Ai meu Deus. Eu amo jujuba. - Digo dando um pequeno riso, pegando uma e botando em uma cesta, que eu acabei de pegara. - Não acredito que aqui tem Swedish Fish, não acredito mesmo. - Digo. Acho que estou ficando doida. Estou falando sozinha.

- Você também gosta? - Ouvi uma voz rouca, me perguntar.

- Eu não gosto, eu amo. - O corrigi, pondo o meu doce preferido na cesta.

- Bom saber. - Ele disse. E eu o encarei.

- Justin? O que você está fazendo aqui? - Perguntei surpresa.

- Nossa, eu tô tão feio assim? - Perguntou olhando pra si mesmo.

- Não, é que eu estou surpresa, por ti ver aqui. - Expliquei-me.

- A tá, tudo bem. Mas o que você está fazendo aqui?

- Ah! Eu vim aqui com a minha avó, comprar umas coisas.

- E cadê ela? - Perguntou olhando para os lados.

- Por aí. - Dei um leve sorriso.

- Ah bom! E você ama Swedish Fish?

- Cara, você não tem noção quanto. Eu amo esses peixinhos. - Disse pegando mais um, e botando na cesta.

- Muito bom saber.

- Você já falou isso, Gravador.

- É um piada? Não, por que me diga, pra eu poder rir, para eu não perder a minha nova amiga. - Disse ele, com uma certa incerteza em suas duas últimas palavras.

- Meu amor, as minhas piadas são melhores do que as sua sem graça, disso eu tenho absoluta certeza. - Cruzei os braços.

- Eu também tenho absoluta certeza que você gosta das minhas piadas sem graça, por que você, pequena Candy, não para de rir quando eu conto uma. - Ele disse chegando mais perto.

- Grande Justin...

- É grande mesmo.

- Nossa, que nojento, cara. - Fiz cara de nojo.

- Realista, meu amor.

- Ok. Mas continuando, eu não riu de suas piadas e sim da sua cara, e de você rindo após você contar a sua, própria piada. - Fiz ênfase em: você e piada.

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