16 - Strange

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02 de abril de 2014, 01h22 p.m - Casa da avó de Candy - Candice Smith.

- O seu tempero é ótimo, Dona Márjoree. - Disse terminando de mastigar Justin.

- Viu, vó?! Depois não fala que eu exagero. O seu tempero é ótimo.

- Vocês dois são extremamente exagerados.

- Muito "X" em uma frase só. - Disse Justin, fazendo nós rir.

- Você vai quando lá pra casa? - Perguntei, mudando o assunto.

- Não sei, eu tenho que vender a casa. Tenho que achar um comprador. - Respondeu Márjoree olhando para alguns cantos da casa.

- A senhora faz se desfazer da casa? - Perguntei tomando um pouco de água e olhando-a.

- Vou. Vendo a casa, aproveito um pouco do dinheiro da venda com coisas minhas, e ajudo nas despesas da casa. - Disse levantando-se.

- A tá. - Digo levantando, fazendo Justin levantar-se.

- E você senhor Justin? - Começou a minha avó. - Quais são as suas intenções com a minha única neta? - Eu não acredito que ela fez essa pergunta.  Logo, a fuzilei com os olhos. Repreendendo-a.

- As melhores que você imaginar. - Disse abraçando-me por trás, dando selinhos em minha bochecha.

- As melhores? - Cerrou o cenho.

- Sim,  as melhores. - Respondeu dando um sorriso nela.

- Cuide dela rapaz. Ela é uma menina de ouro. - Disse ela, passando por nós batendo de leve no ombro de Justin.

- Vó menos, nós nem somos namorados.

- Ainda. - Disse os dois  uníssono. Apenas revirei os olhos.

- Mereço vocês dois. - Digo pegando a mão de Justin, a entrelaçando com a minha, indo em direção à sala.

- Vó, eu tenho que ir. - Digo, pegando minha mochila. Justin fez o mesmo.

- Já?

- Sim. Tenho que falar com a minha mãe, e Justin tem que ir pra casa dele. - Digo dando um beijo em sua bochecha.

- Tudo bem. Até.  Tchau Justin, e estamos conversados. - Disse nos levando até à porta.

- Estamos sim. - Riu. - Tchau, foi um prazer reencontrá-la.

- Tá bem, Justin.

- Tchau. - Acenamos, e fomos em direção ao carro de Justin.

Entramos no carro, e Justin dirigiu em direção à minha casa.

- A comida da sua avó é excelente.

- Eu sei. O tempero dela, é maravilhoso.

- Graças a Deus você é minha, e vou poder ficar podendo comer o tempero da sua avó. - Disse virando uma esquina.

- Sua?

- Minha. - Parou no sinal. - Só minha. - Puxou meu queixo e depositou um selinho em minha boca. - E aí? Você vai se escrever em alguma atividade na escola? - Disse continuando a dirigir.

- Não sei. Eu quero uma que eu fique com você, perto de você. - Digo encostando minha cabeça em seu ombro.

- Hum. - Pensou. - Que tal, você escrever na seleção de líder de torcida? - Disse dando um sorriso.

- Sensacional. - Abrir um sorriso. - Mas pera aí, Kamilla não é líder de torcida?

- É, mas ela nunca sai. Não sei se é por que não há gente boa para substituí-la ou se é que ela não quer sair mesmo. - Disse entrando no condomínio onde moro.

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