16 de Setembro de 2014, 01h19 p.m – Clinica – Justin Bieber.
Rapidamente, depois que aula acabou - e mais uma vez, sem a companhia de Candy -, fui para casa com tudo já acertado do quê faria depois que banhasse e almoçasse. Eu iria falar com uma especialista em Psico-oncologista.
Você deve estar se perguntado: "o que faz uma Psico-oncologista?"
Bem, eu não sei explicar muito bem, mas essa profissão surgiu com o intuito de compreender as vivências de uma pessoa com câncer e de sua família. No caso, a família, nos ensinado a lidar com as dificuldades e até mesmo as angustias que trás a doença.
Sem delongas, terminei de comer, subi para o meu quarto escovei meus dentes e peguei o cacho de chaves, onde também estava a chave de meu carro, e desci as escadas e fui em direção à garagem. Minutos depois, cheguei a clínica que eu tanto desejava para tirar algumas dúvidas que, desde o dia que eu descobri que minha namorada estava com uma das doenças mais temidas pelos seres humanos. Eu iria tirar todas as duvidas que estavam me atordoando.
- Boa noite. – Digo chegando à recepção da clinica.
- Boa noite, senhor. – Disse sorridente a recepcionista. – O que desejas?
- Hã, eu gostaria de saber de a doutora Maria Carolina já chegou?
- Só um minuto. – Disse, e começou a mexer seus dedos ao teclado. – Sim, ela acabou de chegar. Você tem alguma consulta marcada?
- Sim.
- Qual é o seu nome?
- Justin Drew Bieber.
- Hum, seu nome está aqui. – Claro, filha. Eu mesmo marquei a consulta. Pensei.
A recepcionista, na qual não me interessei em saber o nome, entregou-me um panfleto e disse:
- Siga em frente, dobre a segunda esquerda. É o consultório 04. – Falou gesticulando.
- Obrigado. – Agradeci balançando a mão – com o panfleto – e sai dali. - 04...04...04...04...consultório 04! – Digo ao encontrar.
Respirei fundo, bati na porta com três batidas leves e ouvi um: "Pode entrar" e assim fiz, pus minha mão esquerda na maçaneta redonda, a rodei e abri a porta de madeira vernizada.
- Com licença. – Digo entrando na sala.
- Pode entrar, Sr. Bieber. – Disse a doutora, suponho.
- Sem senhor, por favor. – Digo ao adentrar totalmente na sala.
- Ow, ok. – Riu. – Pode se sentar. – Disse apontando para uma cadeira à frente, ou ao lado, tanto faz.
Sentei-me, suspirei fundo e a olhei.
- Bem, o que lhe trouxe aqui?
- Hã, hum, eu queria apenas tirar algumas dúvidas, ter alguns conselhos de uma profissional no assunto, digo, o câncer.
- Muito bem. Quem é o grau de parentesco que está com o câncer?
- Minha namorada. – Digo baixo.
- Oh meu Deus. - Disse chocada. – Eu estou aqui para lhe ajudar. – Olhou-me com piedade.
Bem, ela também é psicóloga.
- Obrigado.
- Qual é o tipo de câncer dela?
- Câncer de mama.
- EU, costumo falar que esse é o Câncer da Mulher. – Riu baixo. – É ela já começou com o tratamento ou já foi direto para cirurgia?
- Foi para o tratamento, por conta do diagnóstico tardio, você sabe, se fosse direto para cirurgia, ela corria risco de vida.
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By Your Side
Teen FictionOlho em seus olhos e ainda consigo enxergar o mesmo brilho de antes. Seu sorriso me contagia e mesmo com todas as outras, pra mim, você continua sendo a mais linda. Você disse que me amava e disse que amava você de volta, mas me diga, garota. Por q...