Capítulo 11

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Seu beijo, pode ser uma das melhores coisas que já experimentei na vida, mas certamente, não significa que vamos ficar toda hora a se beijar e virar "namoradinhos". Me afasto rapidamente, afastando o seu peitoral.
Harry me encara com o lábios entre-abertos.

-Eu... fiz algo de errado? - ele pergunta nervosamente. Rio.

-Não, só acho que o que estamos fazendo é errado.

-Como nos beijar pode ser errado? - Harry me olha confuso.

-Não apenas nos beijar, mas andarmos juntos...

-Eu não estou entendendo Elena. - ele me interrompe.

-Estou tentando dizer que não podemos mais nos encontrar. - Harry levanta rapidamente, e começa a andar em círculos na sala. Por quê ele está assim?

-Não. - murmura.

-Como não? - cerro os olhos e ele para para me encarar.

-Não podemos parar de se encontrar. - ele diz como se fosse fácil.

-Por quê não?

-Porquê não.

-Parece um psicopata falando desse jeito. - encosto as minhas costas no no sofá e cruzo os braços. Harry ri.

-Só não quero me afastar de você. - nos olhamos por alguns segundos.

-Você não entende.

-Para Elena. - ele pousa as mãos nas ancas e me encarar. Parar?

-Parar Harry? Quer que eu pare? - me levanto. -Não escolhi essa vida. - caminho até ele. -E você não me conhece e não quero que você se meta com as coisas que eu faço. - meto o dedo no seu peito várias vezes enquanto falo. -Não quero que você volte a ir aquelas festas, você tem que me prometer que não vai voltar a ir naquelas festas. - ele segura o meu pulso para que eu pare de bater no seu peitoral.

-Desculpa Elena, mas eu não tenho culpa se me apaixonei por você. - as palavras saem perfeitamente pelos seus lábios e nego freneticamente com a cabeça.

Apaixonei? Por mim? Ele só pode estar de brincadeira.

-Não pode ser... - sussurro.

-Sim, eu me apaixonei e isso você não pode mudar. - diz a centímetros da minha boca. -Apenas deixe-me... - afasto-me dele e caminho pela sala mexendo no meu cabelo.

Estou sem o que dizer, nunca me aconteceu isso antes e não estava preparada pra ouvir isso, ele realmente me pegou de surpresa. E o pior é que eu não sei o que fazer em relação a isso, eu gosto do Harry e sinto algo diferente quando ele está presente, quando não estou com ele, me sinto como um buraco, como sempre me senti desde a morte da minha mãe, mas quando estou com ele, sinto que posso fazer qualquer coisa e quando sinto seus lábios nos meus, é como se eu só quisesse fazer aquilo pelo resto da minha merda de vida. Mesmo morando em Los Angeles, com ele fica tudo um pouco mais colorido, no meu mundo cinza e nublado. Estou confusa, nunca estive mais confusa como estou agora, mas tenho certeza que não estou apaixonada.

É claro que não estou, impossível.

Então eu corri dali, sai sem dizer uma palavra se quer, andei pelas ruas do norte de Los Angeles e agora estou sentada no banco da praça que teve o festival a quase um mês atrás, onde eu o conheci. Harry, tão doce e ouvia ópera, agora fumando drogas, indo em festas e apaixonado por mim?

Podia ver a decepção no seu olhar quando bati a porta do seu apartamento, podia ver uma lágrima, mas acho impossível ele chorar apenas por eu estar indo embora. Afinal, eu não sou a garota pra ele, não me importo com beleza, apenas uso meus all stars, gorro e casaco com capuz, não arrumo o meu cabelo de manhã, e muito menos faço as minhas unhas. Ele parece ser do tipo que namora as patricinhas, aquelas que demoram duas horas para se arrumarem, eu não sou assim, não mesmo, e por último, filhas de homens importantes.

-Hey, Elena. - Joe aparece ao meu lado, usando as mesmas roupas de mais cedo. -Ainda está na rua desde de manhã? - ele senta ao meu lado.

-Sim. - decidi mentir para amenizar explicações.

-Você está bem?

-Sim. - minto.

-Não parece estar.

-Não quero ofender mas eu não quero falar sobre isso. - suspiro.

-Tudo bem querida. - ele tira uma embalagem de Fini do bolso e abre, mr ofereve e aceito. -Vai pra casa hoje? - pergunta e mastigo um pedaço do doce.

-Hoje não. - ele me olha como se tivesse uma idéia.

-Pode passar a noite comigo e lá pode me contar o porquê de estar assim. Quer ir?- ele sorri com a idéia. Não tenho onde passar a noite, Joe é ótimo com conselhos e realmente preciso de um lugar pra ficar. Não volto naquela casa nunca mais.

-Sim. - sorrio.

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Hey leitores, ficou pequeno mas eu quis mesmo postar esse capítulo para homenagear um dos maiores ídolos da minha infância e até hoje ele marcou a minha vida com o seu papel em Harry Potter, não sei quem mais poderia ser melhor como Alan Rickman para Severus Snape. Realmente estou muito triste com o ocorrido hoje.

Always.

Narlla Xx.

ELENA | H.S fanfiction |Onde histórias criam vida. Descubra agora