Há alguns dias, Mag havia me ligado pedindo-me que eu fosse com ela fazer um exame de gravidez. Ela estava com suspeitas mas não queria contar ao marido antes de ter certeza. Nós fomos juntas e esperamos a confirmação. Ela seria mamãe pela terceira vez. Mag não sabia se ria ou se chorava, apesar de tomar anticoncepcionais, quis Deus que mais um bebê viesse e sua felicidade era nítida a quilômetros de distância. Foi então que eu a ajudei a fazer uma surpresinha ao sr Russell. Fomos ao shopping e compramos sapatinhos de tricô e espalhamos por toda a casa, penduramos balões com dizeres: "Parabéns, papai", "Bebê outra vez", "Chego já". Claro que o sr Russell ficou super animado, ele amava imensamente Mag e aquele bebê era mais uma bela confirmação do amor e da linda união deles. Eu e Mag tínhamos nos tornado amigas em tão pouco tempo, nos entendíamos tão bem como se nos conhecêsseos há tempos. Combinamos de nos encontrar pra sua primeira consulta pré-natal, o sr Russell não poderia ir com ela, então me oferici.
Eu estava no shopping e resolvi fazer uma brincadeirinha com o Josh, comprei uma lingerie bem sexy, como estava próximo ao natal, optei por uma vermelha de renda. Liguei pra ele mas como Josh não atendeu, deixei uma mensagem de voz.Olá, primeiro-ministro. Está com saudades de mim? - sorrio. - Porque eu estou com muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuita saudade do senhor. Estou ansiosa pra vê-lo mais tarde. Tenho uma surpresinha que você vai adorar. - mais risos. - Beijos.
Eu estou super atrasada para encontrar Mag, então apresso o passo. O telefone toca e vejo que é Mag. Quando vou atender, só dá tempo de dizer alô, logo percebo um carro vindo disparado em minha direção. Paro sem reação e vejo meu fim passar diante dos meus olhos. Quando está bem perto de mim, o carro desvia e eu continuo parada, parece que o ar fugiu dos meus pulmões. Solto o celular e entro em choque. Algumas pessoas vem ao meu encontro, me acalmam. Só escuto palavras soltas: "Quem dirige desse jeito?", "Aquilo é um maluco.", "Você está bem?". Volto a mim e tento sorrir agradecida mas o medo de quase ter morrido não sai de mim. Tento me recompor, alguém me entrega o celular. Agradeço e saio atordoada.
Enfim chego ao consultório já pedindo desculpas mas ela me tranquiliza dizendo que o médico está atrasado. Mag me acha pálida demais, finjo que foi porque não comi nada desde que acordei. O médico enfim chega e a consulta é bem longa, perguntas sobre sua alimentação e sua rotina são o começo de tudo, depois fomos colher sangue e por fim, a ultrassonografia. Tudo isso me faz esquecer minha experiência de quase morte. Ri do meu exagero. Mag chorou e tive vontade de fazer o mesmo quando ouvi o som dos batimentos cardíacos daquele pequenino ser. Mag pediu pra gravar num cd para que o papai também pudesse ouvir e se emocionar. A gestação era de seis semanas. Descobri que um bebê de seis semanas está do tamanho de uma ervilha. Fiquei tão boba quando Mag disse que eu seria a madrinha do bebê, só faltei dar gritinhos e pular de tão eufórica. Mentira, não faltou nada, eu pulei e dei gritinhos de felicidade.
Saímos do consultório médico super empolgadas. Fomos almoçar e Mag começou a contar que queria dar uma grande festa em comemoração à vida. Eu achei super engraçado, mas Mag estava tão feliz que queria muito festejar. Eu propus uma festa a fantasia e ela ficou eufórica, adorou a ideia.
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O primeiro ministro e eu (finalizado)
RomanceEva e Joshua são pessoas totalmente diferentes, com marcas em suas vidas que preferiam esquecer. Pessoas desacreditadas no amor que se encontram e se apaixonam à segunda vista.