O primeiro ministro e eu (finalizado)

Capítulo 29 - O primeiro-ministro

Eva! Por favor não me deixe de novo. - ela sorriu mas um sorriso que não chegava aos olhos.

- Quando essa tempestade passar, você me agradecerá por eu não ter cedido a esse seu rompante.

Ela cuspiu aquelas palavras e se dirigiu à saída mas eu não estava disposto deixá-la ir, então a detive.

- Por favor, acredite em mim. Eu amo você. - eu tentava transmitir toda sinceridade do meu coração.

Foi então que Eva encostou seus lábios nos meus e depois me encarou, meu coração ficou aliviado.

- Eu amo você, Joshua Style. - aquilo foi um bálsamo.

Eu abracei Eva e dei-lhe um beijo mais profundo. Que falta aquele beijo me fez. Nosso beijo era ardente e urgente. Eu tinha pressa de tê-la, de sentí-la, eu precisava desesperadamente dela e sei que ela também precisava do meu toque. Eu estava sedento por Eva e naquele momento minha sede seria saciada. Nos conduzi até a cama e a deitei nela. Continuei a beijá-la mas agora de forma mais carinhosa. Apreciando cada momento, tirei sua roupa e contemplei seu corpo nu. Como era linda a minha Eva. Minha Eva.

- Quanta saudade eu senti do seu corpo. - beijei seu pescoço. - Saudade do seu perfume. - beijei seu seio, e ouví-la gemer me deu uma satisfação que nem consigo explicar. Foi até a sua intimidade e beijei com loucura e quando Eva gemeu meu nome, mais eu queria beijar pra poder ouvir mais. - Saudade do seu sabor.  Você é deliciosa, minha Eva. - Me voltei pra sua boca. - Eu te amo, Eva. Quantas vezes eu quis dizer isso e me contive. - Eu não parava de beijar e dizer que a amava, eu precisava que ela acreditasse nessa verdade. Toquei entre suas pernas e gemi quando a senti tão preparada pra mim. Eu ansiava há tempos por aquele momento. - Eu te amo. - Foi então que entrei em Eva e quase fui ao céu de tanto prazer. 

Eu deslizava por dentro dela quase em êxtase, depois meus movimentos se tornaram urgentes, eu não parava de dizer o quanto a amava e o quanto havia sentido a sua falta. Eu precisava desesperadamente que ela acreditase em mim porque era a mais linda verdade que eu possuía. Chegamos juntos ao orgasmo. Ainda dentro dela, a olhei nos olhos, segurei sua cabeça entre minhas mãos para que ela visse em meus olhos a verdade do meus sentimento por ela.

- Eu amo demais você, Eva Reynolds. - Eva abriu um pequeno sorriso que ainda demonstrava suas dúvidas.

Deitei em seu peito com cuidado pra não machucá-la e caí num sono profundo. Eu estava muito cansado tanto fisicamente quanto psicologicamente.  Então dormi de forma tão relaxante como não dormia desde que Eva tinha me deixado. Eu sonhei que estávamos juntos num campo de rosas e Eva as cultivava com tanto carinho e amor como só ela era capaz. Ela estava tão linda e perfeita. E o melhor de tudo, Eva era minha. Só minha. Acordei com um sorriso nos lábios. Olhei pro lado da cama mas ela não estava lá. Levantei-me e fui até o banheiro mas ela também não estava. Coloquei uma roupa e saí do quarto, o pânico já tomava conta de todo o meu ser. Vi Margareth.

- Margareth, onde está Eva? - perguntei aflito.

- Eva foi embora, senhor.

Eu desabei, aquilo foi demais pra mim. Depois de tudo que conversamos, Eva não acreditou numa só palavra. Fui pro quarto e chorei. Chorei de dor. Eu perdi Eva porque fui um idiota, fui tão idiota que ela agora não acreditava em nada que viesse de mim. Mas eu a amava profundamente. Amava tanto que ficar sem ela era quase a morte. Eu amei muito Caroline e quando ela morreu eu pensei que nunca pudesse recuperar meu coração. Mas quando conheci Eva e ela passou a fazer parte da minha vida, meu coração se curou e nele só havia ela, só Eva.

Passei dois dias afundado numa amargura sem tamanho. Eu tinha perdido o amor da minha vida por ter sido estúpido e agora ela não acreditava em nada do que eu dissesse. Drake apareceu na casa do meu avô.