O primeiro ministro e eu (finalizado)

Capítulo 6 - Eu

Eu estava absmada porque o primeiro-ministro não tinha me demitido. Ao invés disso, ele me mandou comprar um monte de ingrediente pra fazer comida mexicana. Fui ao mercado e fantasiei que era mulher dele, que estava comprando ingredientes pra fazer uma comidinha gostosa para o meu marido. 

Ai que coisa mais cafona, tratei de tirar tais pensamentos da minha linda cabecinha. Não queria relacionamento sério, minha experiência com aquele idiota do Edward já bastava. Os namoros que tive depois foram sempre com data de validade, eu sabia que eram passageiros. Eu estava decidida a nunca mais me relacionar com homem nenhum ansiando nada mais que o presente. O futuro ao lado de um homem é utopia. Além do mais, o linda, gato, gostoso e maravilhoso primeiro-ministro era meu chefe e ele tinha uma noiva insuportável. O que me faz pensar: Como um homem como ele é noivo de uma mulher como aquela? Bom, isso não é da minha conta.

Quando cheguei a casa do primeiro-ministro começava a se formar chuva, algumas gotas grossas começavam a cair. Entreguei a Grace as compras do mercado. Ela olhou e achou os ingredientes diferentes. Falei pra ela que aqueles ingredientes eram de comida mexicana, ela me disse que não sabia cozinhar nada mexicano, então eu me prontifiquei a ajudá-la.

Eu e Grace nos entendemos muito bem, ela era uma senhora de uns sessenta e poucos anos, mas parece que tem bem menos. Uma pessoa que era bom estar perto, ela sempre tinha uma palavra doce e amável, resumindo, Grace era adorável. Ela me contou que trabalha pra família de Josh, como ela o chama, desde que ele era um garotinho, ajudou a mãe a criá-lo, principalmente quando o pai dele morreu quando ele era ainda muito criança. 

Perguntei se Grace gostava da noiva do primeiro-ministro, ela me respondeu que ele nunca a levou lá. Achei estranho mas não perguntei mais nada. Ficamos falando da minha vida, Grace ia me perguntando coisas de quando eu era criança e adolescente. Até que Joshua Style entra e meu coração acelera e todos os meus sentidos se perdem. Antes que notem que estou pegando fogo só de olhar para aquele homem, me despeço, mas insistem que eu fique. Está chovendo muito e faz um frio terrível, só por isso aceito jantar com ele. Sei! Me condena minha consciência.

Durante o jantar, a conversa decorre naturalmente só ficando tenso quando nossas mãos se encostam e parece que uma corrente elétrica passa por todo o meu corpo.Depois vamos pra sala e tomamos um pouco de vinho, quando a situação se torna constrangedora digo que vou para casa mas mais uma vez ele me pede pra ficar e dormir na casa dele. Me assusto. Quero sim, Joshua Style, eu quero dormir com você. Mas ele diz que tem vários quartos na casa. Me decepciono mas suspiro aliviada. Sei! Cala a boca, consciência.

Fomos até a sala de cinema que ele tem em casa. Um grande sofá ficava em frete a tv, um sofá que dava pra esticar as pernas e ficar deitados. Escolhi um filme de comédia. Eu gargalhava e de canto de olho, via que ele me observava. Vez ou outra nossos braços roçavam e outra vez sentia uma corrente elétrica atravessar meu corpo.  Houve um momento que ele não tirava os olhos de mim e aquilo já estava me incomodando, não sei ao certo dizer o porquê, mas me senti estranha com seu olhar vidrado em mim. Olhei pra ele e ficamos mais uma vez nos encarando até que não conseguimos suportar a tensão entre nós e nos beijamos. 

Foi um beijo que me levou ao êxtase.Eu estava deitada e ele ficou em cima de mim. Foi um beijo ardente e cheio de lascívia, nossas línguas pareciam dançar em perfeita sintonia, senti seu membro rígido mesmo estando com roupa. Enfim nossos corpos se fundiriam num só e eu sentiria o prazer de tê-lo dentro de mim. Aquilo não era um sonho como das outras vezes, agora seria de verdade. Abruptamente ele parou aquele beijo e se levantou. Decepção era a palavra certo para aquele momento.

- Eva, por favor, me desculpe, eu não tenho esse direito. - pude observar que seu membro ainda estava duro fazendo um belo volume contra sua calça de moletom.