Por trás de paredes de madeira,
as substâncias, os elementos se arriscavam.
A memória esconde-se, não a memória perdida,
a memória personagem, mulher, estátua.
Mancha de sangue no
organismo de gesso, intacto.
Fica a suposição de arma para a
memória manchada.
A memória esconde-se,
sabe-se física, atrás de um infinito mural de madeira.
A memória esquece, espera ao despertar dos sonhos,
sobrevive a dez segundos de lembranças,
com a impressão de que não se tem sonhado.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Um Objeto Quando Esquece
PoetryMantendo vigente um processo antropológico de criação, a poesia continua sendo um cuspe, uma exclamação. Uma poesia material, visual, detalhista, figurativa, uma poesia de madeira e metal. Poesia que dialoga com o espaço físico, tem forma, objetos e...