Não há um caminho para Damasco...
A estrada que leva a esse "não-lugar"
tem o projeto simétrico duma reta numa estrada
que se finge de sem fim.
É o encontro dum contra-censo,
duma maldição contida nos bolsos,
onde é maior o estado de "estar-indo" do que
a plenitude do chegar.
É a contrapartida dos passos,
é o cansaço que alcança
um contraponto onde se deita.
A viajem para Damasco
é a espreita e a cegueira,
é o sonido e o ritmo do andar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Um Objeto Quando Esquece
PuisiMantendo vigente um processo antropológico de criação, a poesia continua sendo um cuspe, uma exclamação. Uma poesia material, visual, detalhista, figurativa, uma poesia de madeira e metal. Poesia que dialoga com o espaço físico, tem forma, objetos e...