Das hipóteses dum caixeiro viajante

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Não há um caminho para Damasco...

A estrada que leva a esse "não-lugar"

tem o projeto simétrico duma reta numa estrada

que se finge de sem fim.

É o encontro dum contra-censo,

duma maldição contida nos bolsos,

onde é maior o estado de "estar-indo" do que

a plenitude do chegar.

É a contrapartida dos passos,

é o cansaço que alcança

um contraponto onde se deita.

A viajem para Damasco

é a espreita e a cegueira,

é o sonido e o ritmo do andar.


Um Objeto Quando EsqueceOnde histórias criam vida. Descubra agora