O Salto

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Foi depois...

A partir do salto, que não houve mais nada.

A água se recolheu do SPLASH

O sangue se dissolveu como nuvem mais ao fundo.

O gelo agarrou-se à espinha,

E a espinha nunca mais ereta e inteira

Não alimentava, não suportava nem permitia nenhum movimento.

E assim a vida furtiva, evaporou-se,

Tornou o banho sintético o teste extremo dos nervos,

Aleijou aos arrepios que não seriam mais sentidos.

Assim, tudo ficou antes, a arquitetura do salto,

O movimento esguio e plástico de uma

explosão contida

No limite do que se quebra ou num racho na cabeça.

Depois do salto, o decreto da impossibilidade de tudo.

Porque tudo não existe mais após o salto,

Tudo ficou antes...

E agora o silêncio e o estático

convivem com o vácuo e o vago

Num receptáculo de tudo que é improvável

E guarda todo o antes,

Porque só o antes existe a partir dali...

Um Objeto Quando EsqueceOnde histórias criam vida. Descubra agora