O coração não, não o coração

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O Coração não, o Estômago,

não o Coração o Estômago sim,

O Coração, o Estômago,

não e sim.

Talvez o esôfago,

a marginal direta ao Estômago,

mas o Coração?

Não, o Coração não,

o Estômago.

O Estômago e não o Coração,

o estômago de um estóico,

mas só o seu Estômago,

não o estóico, nem seu Coração.

O Estômago sim, o Coração não,

não o estômago e o Coração,

o Coração não, só o Estômago.

Estômago e pronto.

O Coração não, o Estômago,

não o Coração o Estômago sim.

O Coração, o Estômago,

não e sim.

Talvez só o Coração de Caramelo,

e o de Frango,

o Estômago qualquer, todo e todos,

mas continuando com as restrições do Coração, sim...

O comestível ou decorativo sim,

mas o do tamanho do punho não.

Mas o Estômago do tamanho de nossas angustias,

esse sim que não é decorativo, pós-alimento.

O Estômago sim,

mas não o por demais visceral,

o Estômago órgão,

o Estômago dos chutes e socos recebidos.

O Coração não, não mais,

o coração, bem menos,

sem nenhuma conotação,

o coração... só.

O Estômago sim,

pode ser.

O Coração gasto,

cansado, esse não,

esse é mesmo só coração.

Um Objeto Quando EsqueceOnde histórias criam vida. Descubra agora